CEO do Walmart diz que vai abolir salário mínimo em 2015
Presidente da rede varejista nos Estados Unidos disse que realizará mudanças que garantirão que nenhum de seus funcionários ganhe só o salário mínimo no ano que vem
Luísa Melo
Publicado em 12 de dezembro de 2014 às 09h01.
São Paulo - Doug McMillon, presidente do Walmart , anunciou na quarta-feira (10) que, em 2015, nenhum funcionário da rede varejista nos Estados Unidos ganhará apenas o salário mínimo do país, que é de 7,35 dólares por hora. A informação é da Forbes.
"Nós vamos fazer mudanças em alguns meses que vão criar uma situação em que nenhum empregado do Walmart nos Estados Unidos vai receber salário mínimo", disse o executivo em entrevista.
A decisão é vista como uma resposta às diversas manifestações de trabalhadores da empresa no país. Há anos eles reclamam da baixa remuneração e de condições de trabalho injustas.
Durante a Black Friday deste ano e na de 2013, por exemplo, funcionários da rede entraram em greve e organizaram boicotes, em protesto por um salário mínimo de 15 dólares por hora.
"No mundo há um debate sobre a desigualdade, e muitas vezes somos pegos nele, o varejo no geral é desigual", reconheceu McMillon.
São Paulo - Doug McMillon, presidente do Walmart , anunciou na quarta-feira (10) que, em 2015, nenhum funcionário da rede varejista nos Estados Unidos ganhará apenas o salário mínimo do país, que é de 7,35 dólares por hora. A informação é da Forbes.
"Nós vamos fazer mudanças em alguns meses que vão criar uma situação em que nenhum empregado do Walmart nos Estados Unidos vai receber salário mínimo", disse o executivo em entrevista.
A decisão é vista como uma resposta às diversas manifestações de trabalhadores da empresa no país. Há anos eles reclamam da baixa remuneração e de condições de trabalho injustas.
Durante a Black Friday deste ano e na de 2013, por exemplo, funcionários da rede entraram em greve e organizaram boicotes, em protesto por um salário mínimo de 15 dólares por hora.
"No mundo há um debate sobre a desigualdade, e muitas vezes somos pegos nele, o varejo no geral é desigual", reconheceu McMillon.