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CEO do Carl’s Jr. quer substituir funcionários por robôs

Substituir funcionários por máquinas e robôs seria uma forma de fugir do aumento do salário mínimo, para o presidente da rede


	Carl's Jr: substituir funcionários por robôs seria uma forma de fugir do aumento do salário mínimo
 (Paula Bezerra / EXAME.com)

Carl's Jr: substituir funcionários por robôs seria uma forma de fugir do aumento do salário mínimo (Paula Bezerra / EXAME.com)

Karin Salomão

Karin Salomão

Publicado em 20 de março de 2016 às 07h00.

São Paulo – Para muitos, fazer o pedido em um restaurante por um totem automático e receber a comida por nichos, sem nenhum contato humano, pode ser uma experiência um tanto estranha.

Mas, se depender de Andy Puzder, presidente das redes Carl's Jr. e Hardee's, esse pode ser o futuro do fast food.

Depois de uma visita ao restaurante Eatsa, que é totalmente automatizado, Puzder afirmou que quer testar o modelo em seus negócios.

“Eu quero tentar. Nós poderíamos ter um restaurante que é focado em produtos naturais, parecido com o Eatsa, onde você faz seu pedido em um quiosque, paga com cartão de crédito ou débito, seu pedido aparece, e você nunca vê uma pessoa”, disse ele ao Busines Insider.

O restaurante Eatsa serve saladas saudáveis. O consumidor faz seu pedido por meio de iPads. Quando a salada está pronta, o funcionário que está na cozinha a coloca em um nicho de um lado da parede. Do outro lado, o consumidor é avisado que sua refeição está pronta e a retira, sem nenhum contato humano.

É esse modelo que Pudzer quer testar em suas hamburguerias. A justificativa é que substituir funcionários por máquinas e robôs seria uma forma de fugir do aumento do salário mínimo.

Para ele, “com o governo aumentando o custo do trabalho, o número de vagas irá cair”. Não é a primeira vez que ele discursa contra o aumento dos salários mínimos e como isso poderia trazer o aumento de desemprego.

Outra vantagem, segundo ele, é que máquinas são mais estáveis e precisas. “Elas são sempre educadas, aumentam as opções de venda, não tiram férias, não chegam atrasadas e não há casos de discriminação por idade, sexo ou raça”. 

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