Contra linha dura, pilotos da Lufthansa ameaçam nova greve
Sindicato disse que a companhia aérea rejeitou sua proposta de concessões em uma disputa de longa data que já provocou uma dúzia de greves recentemente
Da Redação
Publicado em 2 de setembro de 2015 às 11h26.
Frankfurt/Viena - O presidente-executivo da Lufthansa , Carsten Spohr, defendeu nesta quarta-feira a linha dura da companhia alemã frente às greves , após o sindicato dos pilotos Vereinigung Cockpit ameaçar mais greves em uma disputa sobre benefícios de aposentadoria e cortes de custos.
O sindicato disse mais cedo que a companhia aérea rejeitou sua proposta de concessões em uma disputa de longa data que já provocou uma dúzia de greves nos últimos 18 meses e custou à empresa milhões de euros.
As paralisações podem ocorrer a qualquer momento e podem atingir a Lufthansa, seu braço de cargas Cargo e as linhas aéreas de baixo custo Germanwings, disse o sindicato em um comunicado.
"Se greves são o preço a se pagar para fazer a Lufthansa se encaixar no futuro, então nós devemos pagar", disse a jornalistas o presidente-executivo da Lufthansa, nos bastidores de uma conferência em Viena.
A Lufthansa está enfrentando um grande déficit previdenciário em um quadro de taxas de juros baixas. A empresa diz que precisa cortar custos para evitar a perda de participação de mercado para companhias aéreas de baixo custo na Europa e competidoras mais ágeis, como a Turkish Airlines e a Emirates em rotas de longa distância.
"Nós ainda não chegamos à mesma conclusão de como a Lufthansa deve ser estruturada de maneira a lidar com as rivais, que estão batendo em nossa porta e ameaçando trazer uma nova onda de voos de baixo custo para a Alemanha e Áustria", concluiu Spohr.
Frankfurt/Viena - O presidente-executivo da Lufthansa , Carsten Spohr, defendeu nesta quarta-feira a linha dura da companhia alemã frente às greves , após o sindicato dos pilotos Vereinigung Cockpit ameaçar mais greves em uma disputa sobre benefícios de aposentadoria e cortes de custos.
O sindicato disse mais cedo que a companhia aérea rejeitou sua proposta de concessões em uma disputa de longa data que já provocou uma dúzia de greves nos últimos 18 meses e custou à empresa milhões de euros.
As paralisações podem ocorrer a qualquer momento e podem atingir a Lufthansa, seu braço de cargas Cargo e as linhas aéreas de baixo custo Germanwings, disse o sindicato em um comunicado.
"Se greves são o preço a se pagar para fazer a Lufthansa se encaixar no futuro, então nós devemos pagar", disse a jornalistas o presidente-executivo da Lufthansa, nos bastidores de uma conferência em Viena.
A Lufthansa está enfrentando um grande déficit previdenciário em um quadro de taxas de juros baixas. A empresa diz que precisa cortar custos para evitar a perda de participação de mercado para companhias aéreas de baixo custo na Europa e competidoras mais ágeis, como a Turkish Airlines e a Emirates em rotas de longa distância.
"Nós ainda não chegamos à mesma conclusão de como a Lufthansa deve ser estruturada de maneira a lidar com as rivais, que estão batendo em nossa porta e ameaçando trazer uma nova onda de voos de baixo custo para a Alemanha e Áustria", concluiu Spohr.