Negócios

CEO da Accor pode sair sob pressão dos acionistas

Segundo jornais, Denis Hennequin pode ser destituído pelo conselho após acionistas ficarem impacientes com o fraco desempenho das ações


	Denis Hennequin, presidente-executivo da Accor: executivo tem sido acusado de demorar muito para realizar reformas na empresa
 (Mal Langsdon/Reuters)

Denis Hennequin, presidente-executivo da Accor: executivo tem sido acusado de demorar muito para realizar reformas na empresa (Mal Langsdon/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de abril de 2013 às 10h06.

Paris - O presidente-executivo da rede de hotéis francesa Accor pode ser destituído pelo conselho da companhia na noite de terça-feira, após acionistas ficarem impacientes com o fraco desempenho das ações nos últimos meses, informaram jornais na terça-feira.

O ex-CEO do McDonald's na Europa, Denis Hennequin, que assumiu o cargo máximo na Accor depois que seu antecessor se demitiu em 2010, tem sido acusado de demorar muito para realizar reformas na empresa, segundo os jornais.

Os dois principais acionistas da Accor, a companhia de private equity Eurazeo e a norte-americana Colony Capital, querem que a cadeia acelere a venda de hotéis que possui em favor de contratos de administração ou franquias, noticiou o jornal Le Figaro.

A publicação afirmou que uma reunião do conselho será realizada na noite de terça-feira para avaliar o futuro de Hennequin. O diário financeiro Les Echos também veiculou informação similar.

Autoridades da Accor não puderam ser imediatamente contatadas para comentar. Eurazeo e Colony não quiseram falar sobre o assunto.

No anoa, as ações da Accor acumulam uma que de 2,75 por cento.

A maior rede hoteleira da Europa afirmou em fevereiro que planejava cortar custos, expandir-se nos mercados emergentes e acelerar sua estratégia de franquias ou de administração de hotéis para outros a fim de alavancar as margens de lucro.

Acompanhe tudo sobre:AccorEmpresasEmpresas francesasgestao-de-negociosHotéisHotelariaSucessão

Mais de Negócios

Mesbla, Mappin, Arapuã e Jumbo Eletro: o que aconteceu com as grandes lojas que bombaram nos anos 80

O negócio que ele abriu no início da pandemia com R$ 500 fatura R$ 20 milhões em 2024

10 mensagens de Natal para clientes; veja frases

Ele trabalhava 90 horas semanais para economizar e abrir um negócio – hoje tem fortuna de US$ 9,5 bi