Negócios

Cemig freia investimento para modernizar hidrelétricas

A Cemig previa investir em torno de R$ 600 milhões em São Simão e em torno de R$ 150 milhões e R$ 200 milhões em Jaguara


	Cemig: os investimentos da hidrelétrica nessas três usinas se concentrarão na manutenção da operação dos ativos, de modo que não fiquem indisponíveis para o sistema
 (Divulgação)

Cemig: os investimentos da hidrelétrica nessas três usinas se concentrarão na manutenção da operação dos ativos, de modo que não fiquem indisponíveis para o sistema (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2013 às 13h50.

Rio - O diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Cemig, Luiz Fernando Rolla, disse que a empresa suspendeu os investimentos em modernização das hidrelétricas São Simão, Jaguara e Miranda. "Fizemos uma readequação a situação atual", comentou o executivo, que participou do Energy Summit.

A Cemig e o Ministério de Minas e Energia (MME) vem travando uma batalha nos tribunais de Justiça sobre a concessão dessas três usinas.

A visão da estatal mineira é de que tem direito a permanecer operando esses projetos por mais 20 anos em uma renovação automática, enquanto o governo federal entende que a Cemig perdeu esse direito quando não solicitou a prorrogação dos contratos nos prazos estipulados pela Medida Provisória (MP) 579.

"Nós tínhamos um programa ambicioso de modernização da operação dessas usinas, porque tínhamos uma perspectiva de operá-las por mais 20 anos. O prazo de 20 anos seria adequado a esse investimento. Como estamos sub judice, nada mais sensato do que rever esse volume de investimento que está sendo feito", explicou. A Cemig previa investir em torno de R$ 600 milhões em São Simão e em torno de R$ 150 milhões e R$ 200 milhões em Jaguara.

A partir de agora, Rolla afirmou que os investimentos da Cemig nessas três usinas se concentrarão na manutenção da operação dos ativos, de modo que não fiquem indisponíveis para o sistema. "Vamos fazer os investimentos necessários para assegurar a qualidade da operação das usinas. Agora, a preservação dessa qualidade para os próximos 20 anos, aí teremos que rever", afirmou o executivo.

Acompanhe tudo sobre:CemigEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEnergia elétricaEstatais brasileirasHidrelétricasInvestimentos de empresasServiços

Mais de Negócios

Em Nova York, um musical que já faturou R$ 1 bilhão é a chave para retomada da Broadway

Empreendedor produz 2,5 mil garrafas de vinho por ano na cidade

Após crise de R$ 5,7 bi, incorporadora PDG trabalha para restaurar confiança do cliente e do mercado

Após anúncio de parceria com Aliexpress, Magalu quer trazer mais produtos dos Estados Unidos

Mais na Exame