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Caso Odebrecht no Peru pode envolver 100 pessoas, diz Justiça

Presidente do Poder Judiciário do Peru afirmou que o caso será um quebra-cabeças, cujas peças deverão ser juntadas pela Promotoria

Odebrecht: MP do Peru já pediu a prisão de um envolvido em suposto esquema de propina na construção do metrô de Lima (Janine Costa/Reuters)

Odebrecht: MP do Peru já pediu a prisão de um envolvido em suposto esquema de propina na construção do metrô de Lima (Janine Costa/Reuters)

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EFE

Publicado em 23 de janeiro de 2017 às 07h33.

Lima - O caso dos subornos pagos pela Odebrecht a funcionários peruanos para, em troca, vencer licitações milionárias de obras públicas pode envolver cerca de cem pessoas, segundo informou neste domingo o presidente do Poder Judiciário do Peru, Duberlí Rodríguez, em comunicado.

Rodríguez afirmou que este caso será um quebra-cabeças, cujas peças deverão ser juntadas pela Promotoria, porque "o Poder Judiciário não atua de ofício, já que a figura do juiz instrutor ou investigador já não existe".

Explicou que, no entanto, o caso já chegou ao Poder Judiciário e se transformou em processo penal porque o promotor anticorrupção, Hamilton Castro, pediu neste domingo a prisão preventiva para o primeiro detido por supostamente receber subornos, e isso se deve a que "já encontrou elementos da comissão de um crime".

O juiz designado para o acaso para realizar a investigação da Promotoria é Richard Concepción Carhuancho, titular do primeiro Juizado de Investigação Preparatória.

O promotor Castro pediu 18 meses de prisão preventiva para Edwin Luyo, detido na sexta-feira em Lima por supostamente haver cobrado subornos quando era membro do comitê de licitação da Linha 1 do Metrô de Lima, vencida em 2009 pela Odebrecht por US$ 410 milhões

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