Caso da Mitsubishi aumenta e reguladores buscam informações
A mídia japonesa noticiou que a Mitsubishi divulgou dados enganosos de quilometragem de seu carro elétrico i-MiEV, que também é vendido no exterior
Da Redação
Publicado em 22 de abril de 2016 às 10h54.
Tóquio - O escândalo de economia de combustível da Mitsubishi se ampliou nesta sexta-feira, com as autoridades de segurança automobilística dos Estados Unidos dizendo que buscam informações sobre o caso e após reportagem mostrar que a montadora divulgou dados enganosos de pelo menos um modelo a mais do que revelado.
A sexta maior montadora japonesa admitiu nesta semana ter exagerado sobre a eficiência do consumo de combustível de 625 mil carros, retirando cerca de 40% de seu valor de mercado, ou 3,2 bilhões de dólares em três dias.
As revelações também levaram as autoridades japonesas a realizarem buscas em uma de s uas instalações de pesquisa e desenvolvimento, enquanto a agência de classificação de risco Standard & Poor's alertou que seu rating pode ser rebaixado ainda mais para o grau especulativo.
Somando-se aos temores de que o escândalo vá levar a inflados custos de compensação e multas, altas autoridades japonesas disseram que a Mitsubishi pode ter que reembolsar consumidores e o governo se as investigações descobrirem que os veículos não eram tão eficientes quanto anunciado.
O ministro dos Transportes, Keiichi Ishii, disse em uma coletiva de imprensa que quer que a companhia avalie a possibilidade de comprar de volta os carros em questão, enquanto outro ministro afirmou, segundo a mídia, que o governo pode pedir que ela pague por qualquer subsídio para carros elétricos garantidos aos consumidores.
A mídia japonesa noticiou que a Mitsubishi divulgou dados enganosos de quilometragem de seu carro elétrico i-MiEV, que também é vendido no exterior.
Modelos envolvidos no caso, segundo o divulgado anteriormente, são comercializados especificamente no Japão e a companhia admitiu ter manipulado suas leituras de economia de combustível.
A Mitsubishi disse que podem haver outros modelos, além dos já revelados, que violam as regulações japonesas. Um porta-voz disse nesta sexta-feira que a empresa ainda está analisando estes modelos.
Uma autoridade da Administração Nacional de Rodovias e Segurança de Tráfego dos EUA afirmou à Reuters que o regulador pediu à Mitsubishi informações sobre veículos vendidos no país.
Mas ele se recusou a comentar sobre quais modelos pediu as informações ou se também pediu dados de outras montadoras.
Tóquio - O escândalo de economia de combustível da Mitsubishi se ampliou nesta sexta-feira, com as autoridades de segurança automobilística dos Estados Unidos dizendo que buscam informações sobre o caso e após reportagem mostrar que a montadora divulgou dados enganosos de pelo menos um modelo a mais do que revelado.
A sexta maior montadora japonesa admitiu nesta semana ter exagerado sobre a eficiência do consumo de combustível de 625 mil carros, retirando cerca de 40% de seu valor de mercado, ou 3,2 bilhões de dólares em três dias.
As revelações também levaram as autoridades japonesas a realizarem buscas em uma de s uas instalações de pesquisa e desenvolvimento, enquanto a agência de classificação de risco Standard & Poor's alertou que seu rating pode ser rebaixado ainda mais para o grau especulativo.
Somando-se aos temores de que o escândalo vá levar a inflados custos de compensação e multas, altas autoridades japonesas disseram que a Mitsubishi pode ter que reembolsar consumidores e o governo se as investigações descobrirem que os veículos não eram tão eficientes quanto anunciado.
O ministro dos Transportes, Keiichi Ishii, disse em uma coletiva de imprensa que quer que a companhia avalie a possibilidade de comprar de volta os carros em questão, enquanto outro ministro afirmou, segundo a mídia, que o governo pode pedir que ela pague por qualquer subsídio para carros elétricos garantidos aos consumidores.
A mídia japonesa noticiou que a Mitsubishi divulgou dados enganosos de quilometragem de seu carro elétrico i-MiEV, que também é vendido no exterior.
Modelos envolvidos no caso, segundo o divulgado anteriormente, são comercializados especificamente no Japão e a companhia admitiu ter manipulado suas leituras de economia de combustível.
A Mitsubishi disse que podem haver outros modelos, além dos já revelados, que violam as regulações japonesas. Um porta-voz disse nesta sexta-feira que a empresa ainda está analisando estes modelos.
Uma autoridade da Administração Nacional de Rodovias e Segurança de Tráfego dos EUA afirmou à Reuters que o regulador pediu à Mitsubishi informações sobre veículos vendidos no país.
Mas ele se recusou a comentar sobre quais modelos pediu as informações ou se também pediu dados de outras montadoras.