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Casino rebate correspondência do Carrefour

Para o Casino, a rede foi hostil ao negociar com seu sócio sem avisa-la

Casino na França: "um projeto dessa natureza requer informação e respeito aos direitos de todas as partes da causa”, informou a rede, em comunicado (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de julho de 2011 às 12h47.

São Paulo – O Casino enviou hoje (5/7), ao mercado, um comunicado em resposta ao Carrefour. O Carrefour havia declarado não ter intenções hostis na negociação com o Pão de Açúcar e que o acordo entre a rede brasileira e o Casino não estipulava impedimentos a conversas com o Carrefour. O Casino discorda.

Em sua resposta, a rede destacou que se não houvesse uma intenção hostil, o Carrefour deveria ter informado o Casino, sócio do Pão de Açúcar, sobre as negociações. “O caráter hostil da atitude do Carrefour está no fato que ele conduziu negociações secretas para se apropriar do controle da Companhia Brasileira de Distribuição (CBD)”, informa o comunicado.

O Casino reiterou que seu acordo com o Pão de Açúcar impede negociações da rede brasileira sem consulta-la – e que um tribunal confirmaria isso. “Contrariamente ao que sustenta o Carrefour, um projeto dessa natureza requer informação e respeito aos direitos de todas as partes da causa”, informa o comunicado.

O comunicado afirma que o presidente do tribunal de comércio de Nanterre considerou, em 24 de junho, que o Carrefour, já presente no Brasil, conhecia o vínculo entre o Casino e o grupo de Abilio Diniz. – e mesmo assim a rede foi capaz de realizar negociações que poderiam torna-la cúmplice de uma eventual violação de acordo contratual.

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São Paulo – O Casino enviou hoje (5/7), ao mercado, um comunicado em resposta ao Carrefour. O Carrefour havia declarado não ter intenções hostis na negociação com o Pão de Açúcar e que o acordo entre a rede brasileira e o Casino não estipulava impedimentos a conversas com o Carrefour. O Casino discorda.

Em sua resposta, a rede destacou que se não houvesse uma intenção hostil, o Carrefour deveria ter informado o Casino, sócio do Pão de Açúcar, sobre as negociações. “O caráter hostil da atitude do Carrefour está no fato que ele conduziu negociações secretas para se apropriar do controle da Companhia Brasileira de Distribuição (CBD)”, informa o comunicado.

O Casino reiterou que seu acordo com o Pão de Açúcar impede negociações da rede brasileira sem consulta-la – e que um tribunal confirmaria isso. “Contrariamente ao que sustenta o Carrefour, um projeto dessa natureza requer informação e respeito aos direitos de todas as partes da causa”, informa o comunicado.

O comunicado afirma que o presidente do tribunal de comércio de Nanterre considerou, em 24 de junho, que o Carrefour, já presente no Brasil, conhecia o vínculo entre o Casino e o grupo de Abilio Diniz. – e mesmo assim a rede foi capaz de realizar negociações que poderiam torna-la cúmplice de uma eventual violação de acordo contratual.

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