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Apresentado por ALTO DAS NAÇÕES

Carrefour Property e WTorre se unem para lançar um novo ícone para SP

Projeto imobiliário reunirá a torre corporativa mais alta do país, apartamentos de alto padrão e centro comercial — além, claro, de um novíssimo hipermercado

Alto das Nações: perspectiva do novo complexo imobiliário no bairro da Granja Julieta, zona Sul de SP, onde fica o primeiro hipermercado Carrefour no Brasil (Alto das nações/Divulgação)

Alto das Nações: perspectiva do novo complexo imobiliário no bairro da Granja Julieta, zona Sul de SP, onde fica o primeiro hipermercado Carrefour no Brasil (Alto das nações/Divulgação)

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Publicado em 5 de abril de 2021 às 11h00.

Última atualização em 5 de abril de 2021 às 11h50.

Três arranha-céus, entre os quais aquele que acomodará a torre corporativa mais alta do país, com 39 andares e um mirante instalado a 216 metros de altura. Uma garagem subterrânea com 4.000 vagas. Um centro comercial de 6.000 metros quadrados, equipado com farmácia, restaurantes, academia, cabeleireiro, lotérica e muito mais. Uma praça sombreada por 300 árvores de espécies nativas e um hipermercado Carrefour totalmente novo. No total, 320.000 metros quadrados de área construída, por onde circularão, aproximadamente, 13.000 pessoas por dia.

Esses serão alguns dos atrativos do Alto das Nações, novo complexo imobiliário multiúso no bairro da Granja Julieta, zona Sul de São Paulo, onde atualmente já temos em funcionamento, desde 1975, o primeiro hipermercado Carrefour no Brasil.

“O Alto das Nações é um novo ícone para a cidade de São Paulo”, define Yen Wang, CEO do Carrefour Property, braço de gestão imobiliária da maior rede varejista do país, que, após a aquisição da rede Makro, passou a administrar 310 imóveis e shopping centers, que somam mais de 14,3 milhões de metros quadrados. “Desse total, vemos a possibilidade de desenvolvimento de projetos multiúso em, pelo menos, 68 deles. O Carrefour usa cerca de 15% de seu potencial construtivo em imóveis. Projetos como o Alto das Nações podem aumentar de cinco a sete vezes o ABL desses imóveis, garantindo um valor imobiliário muito importante para o Grupo”, afirma Yen.

Esqueça aquele padrão clássico dos hipermercados da marca, em que se vê uma loja instalada no fundo do terreno, cercada por vagas de estacionamento por todos os lados. O conceito agora é o de englobar imóveis comerciais, residenciais e lajes corporativas em projetos multiúso. O Alto das Nações será o pioneiro desse novo modelo. “A gente vai ter uma programação artística completa, além de atividades esportivas na praça, para que as famílias se encontrem, visitem o mirante, façam as compras, enfim, passem um dia agradável por lá”, diz o CEO do Carrefour Property.

Yen Wang, CEO do Carrefour Property: projeto contará com programação artística completa, além de atividades esportivas na praça para as famílias (Carrefour/Divulgação)

Conveniência e inovação

Os números de um projeto como esse são superlativos, mas, por si sós, não explicam todas as soluções arquitetônicas, urbanísticas e de mobilidade envolvidas na empreitada. “Em razão da pandemia, o spam da torre [largura entre a fachada e o core central] possui uma largura muito confortável, o que favorecerá um conceito de arquitetura interna com maior espaçamento entre pessoas, resultando em um número menor de pessoas por metro quadrado, tendência para o mercado corporativo pós-pandemia, e previsão para um sistema de filtragem de ar-condicionado eficiente, diz Luis Davantel, CFO da WTorre, incorporadora e construtora responsável pelas obras, que começaram em fevereiro passado. “A torre corporativa terá um piso entre as lajes maior que as demais torres corporativas do mercado, o que resultará em um pé-direito muito alto e lajes com mais de 2.000 metros quadrados”.

No quesito mobilidade, o Alto das Nações estará conectado com a ciclovia da Marginal do Rio Pinheiros e a estação Granja Julieta da CPTM, que, por sua vez, liga-se ao Metrô. O complexo contará ainda com um pool de embarque e desembarque para carros de aplicativo, além de um posto de recarga de automóveis elétricos e híbridos.

O novo Carrefour abrigará restaurantes, peixaria, rotisseria e um espaço exclusivo para atendimento de delivery. “E vamos pensar em algumas das mais modernas tecnologias disponíveis do mercado para a conveniência dos clientes”, diz Yen Wang. Durante a obra, o hipermercado não ficará fechado nenhum dia. “Quando a nova loja estiver pronta, em 2022, a gente vai fechar a antiga e iniciar a segunda fase do projeto. Nossa expectativa é ter um aumento de lucro na casa dos 30% por conta do aumento de fluxo” completa Yen.

Com término previsto para o final de 2022, a primeira etapa contemplará também o centro comercial, o Alto das Nações Mall, além da primeira torre mista, com lajes corporativas e unidades residenciais. Metade dela já foi vendida pela WTorre à JFL Realty, que fará a locação das unidades residenciais.

Na segunda fase, que será finalizada em 2025, o edifício residencial, vendido à EZTEC, o corporativo e a praça estarão concluídos. “É um projeto que enxergamos como grande oportunidade, por estar numa região bastante nobre, no entorno da Avenida Chucri Zaidan, um dos mais importantes polos comerciais de São Paulo”, avalia Wang.

Novo modelo de parceria

Esse modelo de parceria entre Carrefour Property e WTorre acaba por criar oportunidades de negócio em diversas frentes. O Carrefour repassou 78% do imóvel para a WTorre e receberá em troca uma permuta da loja nova e do centro comercial, mais uma parte da torre corporativa. “Exploraremos o potencial imobiliário com os espaços comerciais, residenciais e outras áreas, enquanto o Carrefour terá ainda o benefício do aumento de circulação”, diz Luis Davantel, CFO da WTorre.

 

Luis Davantel, CFO da WTorre: projeto reforça planos da multinacional para aumentar sua participação no mercado brasileiro (WTorre/Divulgação)

Para a incorporadora, trata-se também de um bom investimento graças à possibilidade de requalificar a área, e de forma definitiva. “O Alto das Nações vai ser um novo destino e dará uma nova dinâmica para a região, com essa praça fantástica e os bons restaurantes”, prevê o CFO da WTorre. “É um projeto audacioso de uma multinacional que aposta e quer aumentar sua participação no mercado brasileiro”.

O VGV esperado para o projeto é de cerca de 3 bilhões de reais. Deste total, 60% devem vir da torre comercial.

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