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Carrefour Brasil tem meta de marketplace a 20% das vendas em 2018

Hoje, modelo de negócios no qual outros vendedores pagam comissão para negociar produtos no site da companhia representa 11% do total comercializado

Carrefour: empresa descarta que deixará o negócio do e-commerce tradicional (John Kolesidis/Reuters)

Carrefour: empresa descarta que deixará o negócio do e-commerce tradicional (John Kolesidis/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de maio de 2018 às 16h24.

São Paulo - O Carrefour Brasil apresentou metas para o desenvolvimento de suas vendas por internet e prevê que o marketplace alcance 20% do total vendido no e-commerce da companhia ainda este ano.

Hoje, esse modelo de negócios no qual outros vendedores pagam uma comissão para negociar produtos no site da companhia representa 11% do total comercializado.

A expansão do marketplace tem sido uma estratégia de todos os grandes competidores do comércio eletrônico brasileiro porque ele permite ampliar a quantidade de produtos oferecidos no site. Além disso, essa é uma operação de maior rentabilidade que o e-commerce tradicional.

Apesar de prever um crescimento acelerado do marketplace, o Carrefour descarta que deixará o negócio do e-commerce tradicional, ou seja, a companhia continuará a vender produtos diretamente aos consumidores com estoque próprio.

Outras empresas do setor reduziram fortemente sua atuação no e-commerce tradicional e passaram a operar majoritariamente no marketplace, caso do Walmart e da B2W, empresa que pertence às Lojas Americanas.

Em teleconferência com jornalistas nesta terça-feira, 15, o diretor Financeiro do Carrefour Brasil, Sébastien Durchon, afirmou que a companhia ainda espera crescer no e-commerce tradicional. "Não iremos necessariamente reduzir, queremos crescer nos dois modelos", afirmou.

Outras metas relacionadas às vendas em canais digitais foram apresentadas pela companhia com a divulgação de resultados do primeiro trimestre de 2018. O Carrefour afirma que quer implementar até o final do ano em todos os seus hipermercados o "clique e retire", que é a retirada nas lojas físicas de itens comprados online.

A empresa afirmou ainda que prevê a expansão do modelo chamado "retire de carro", que está sendo testado em São Paulo e permite e a retirada de alimentos comprados pela internet.

A empresa reiterou seu plano de expansão. A companhia prevê investir R$ 1,8 bilhão no ano para abertura de 20 novas lojas Atacadão, 20 lojas de conveniência Express e 10 novos supermercados com a bandeira Carrefour Market.

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