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Carlos Slim aumenta aposta na holandesa KPN

Carlos Slim, o homem mais rico do mundo, está apoiando o plano da KPN para levantar 4 bilhões de euros (5,3 bilhões de dólares) e terá dois assentos no Conselho


	Carlos Slim: empresa do magnata disse que não irá lançar uma aquisição completa de um grupo endividado lutando com concorrência predatória e elevados custos de investimento
 (Mark Wilson/Getty Images)

Carlos Slim: empresa do magnata disse que não irá lançar uma aquisição completa de um grupo endividado lutando com concorrência predatória e elevados custos de investimento (Mark Wilson/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 20 de fevereiro de 2013 às 11h24.

Bruxelas - Carlos Slim, o homem mais rico do mundo, está apoiando o plano da KPN para levantar 4 bilhões de euros (5,3 bilhões de dólares) e terá dois assentos no Conselho, enquanto luta para recuperar um deficitário investimento no grupo de telecomunicações holandês.

No entanto, a América Móvil, empresa mexicana do magnata que possui pouco menos de 30 por cento da KPN, disse na quarta-feira que não irá lançar uma aquisição completa de um grupo endividado lutando com concorrência predatória e elevados custos de investimento, levando as ações da KPN a caírem 8 por cento, para a mínima em 11 anos.

"Os 4 bilhões de euros que (a KPN) está procurando são aproximadamente o mesmo tamanho de seu valor de mercado. Isto confirma um aumento de capital altamente diluidor (para os atuais acionistas", disse um operador em Bruxelas.

A América Móvil já injetou cerca de 3 bilhões de euros na KPN, como parte de um esforço para se expandir na Europa. O grupo mexicano também tem uma participação na Telekom Austria, outra companhia de telecomunicações que passa por dificuldades.

A KPN, que anunciou no início em fevereiro que planejava levantar 4 bilhões de euros, disse que procurará 3 bilhões de euros através de uma emissão de ações. A empresa também irá emitir instrumentos de capital híbrido para levantar recursos.

A KPN disse que a América Móvil concordou em subscrever novas ações de modo a manter sua participação atual na companhia.

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