Cargill amplia fábrica de amidos em Uberlândia-MG
Belo Horizonte - A Cargill inaugurou hoje em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, a ampliação de sua fábrica de amidos e adoçantes, que demandou investimentos de R$ 197 milhões. Com a conclusão dos aportes, a capacidade de processamento de milho, matéria-prima utilizada na fabricação de amidos e adoçantes, será ampliada em 70%.</p> O complexo industrial de […]
Da Redação
Publicado em 31 de maio de 2013 às 15h31.
Belo Horizonte - A Cargill inaugurou hoje em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, a ampliação de sua fábrica de amidos e adoçantes, que demandou investimentos de R$ 197 milhões. Com a conclusão dos aportes, a capacidade de processamento de milho, matéria-prima utilizada na fabricação de amidos e adoçantes, será ampliada em 70%.</p>
O complexo industrial de Uberlândia engloba também linhas de processamento de soja (esmagamento, refino e envasamento de óleo) e acidulantes. De acordo com o presidente da Cargill no Brasil, Marcelo Martins, na indústria de alimentos, o amido é utilizado na fabricação de sorvetes, balas, confeitos e maionese. Além disso, pode ser aplicado também na fabricação de bebidas, como xarope de alta maltose, para a produção de cervejas.
Dados da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia) indicam faturamento aproximado do setor em R$ 290 bilhões no ano passado, uma expansão de 4,09% (resultado deflacionado). Em 2010, o setor deverá crescer 4,5%.
Por sua vez, as estimativas da Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa) apontam que a produção do segmento de papeis registrou queda de 0,7% em 2009 na comparação com 2008, para 9,34 milhões de toneladas. No entanto, a expectativa do setor é de que a partir da recuperação no segundo semestre de 2009, principalmente com a demanda do segmento de embalagens, o ritmo de produção seja maior neste ano.
Do total dos investimentos na ampliação da unidade de amidos em Uberlândia, de R$ 197 milhões, a Cargill destinou R$ 85 milhões para a aquisição de uma caldeira que permitirá a geração de energia, por meio da biomassa, que pode ser tanto o cavaco de lenha - proveniente de florestas plantadas - como o bagaço de cana-de-açúcar. "A caldeira entrou em ampliação hoje e 70% da demanda por energia do complexo será atendida", disse Martins.