Campos já passou seu ápice de produção, diz Petrobras
O gerente-geral da Unidade Operacional Rio de Janeiro, Eberaldo de Almeida Neto, comentou que as bacias maduras têm potencial declinante
Da Redação
Publicado em 21 de novembro de 2012 às 11h20.
Rio de Janeiro - A gerente-executiva de Engenharia de Produção de Exploração e Produção (E&P) da Petrobras , Solange Guedes, afirmou nesta quarta-feira que "a Bacia de Campos (unidades mais maduras) já passou de seu ápice de produção, isso é fato".
Já o gerente-geral da Unidade Operacional Rio de Janeiro, Eberaldo de Almeida Neto, comentou que as bacias maduras têm potencial declinante. Segundo ele, a eficiência representa o quanto se consegue extrair deste potencial. "Queremos melhorar a eficiência", disse.
Segundo Solange, os US$ 710 milhões que serão investidos no Programa de Aumento da Eficiência Operacional (Proef) da Unidade Rio de Janeiro da Bacia de Campos gerarão retorno de até US$ 2,2 bilhões. De acordo com ela, é um investimento preventivo e de sustentação da produção que gera resultados.
A Unidade Rio de Janeiro responde por 47% da produção em áreas mais novas. A mais antiga tem 12 anos. A unidade tem 91% de eficiência e tem como meta chegar a 94% em 2016.
A Unidade Bacia de Campos, por sua vez, responde por 24% da produção em plataformas mais antigas. A partir de 2009, houve queda da eficiência, chegando a 70%. Com o programa, hoje a eficiência já subiu a 72%. O Proef, neste caso, visa recuperar a produção.
Manutenção
Segundo Eberaldo Neto, as paradas para manutenção da Petrobras vão acontecer a partir de agora a cada três anos. Antes, era avaliado caso a caso, e não havia cronograma estabelecido. Segundo ele, o objetivo é tornar as paradas mais previsíveis para a empresa e para o mercado, o que pode reduzir seu tempo. As paradas devem ser em média de 15 dias.
Rio de Janeiro - A gerente-executiva de Engenharia de Produção de Exploração e Produção (E&P) da Petrobras , Solange Guedes, afirmou nesta quarta-feira que "a Bacia de Campos (unidades mais maduras) já passou de seu ápice de produção, isso é fato".
Já o gerente-geral da Unidade Operacional Rio de Janeiro, Eberaldo de Almeida Neto, comentou que as bacias maduras têm potencial declinante. Segundo ele, a eficiência representa o quanto se consegue extrair deste potencial. "Queremos melhorar a eficiência", disse.
Segundo Solange, os US$ 710 milhões que serão investidos no Programa de Aumento da Eficiência Operacional (Proef) da Unidade Rio de Janeiro da Bacia de Campos gerarão retorno de até US$ 2,2 bilhões. De acordo com ela, é um investimento preventivo e de sustentação da produção que gera resultados.
A Unidade Rio de Janeiro responde por 47% da produção em áreas mais novas. A mais antiga tem 12 anos. A unidade tem 91% de eficiência e tem como meta chegar a 94% em 2016.
A Unidade Bacia de Campos, por sua vez, responde por 24% da produção em plataformas mais antigas. A partir de 2009, houve queda da eficiência, chegando a 70%. Com o programa, hoje a eficiência já subiu a 72%. O Proef, neste caso, visa recuperar a produção.
Manutenção
Segundo Eberaldo Neto, as paradas para manutenção da Petrobras vão acontecer a partir de agora a cada três anos. Antes, era avaliado caso a caso, e não havia cronograma estabelecido. Segundo ele, o objetivo é tornar as paradas mais previsíveis para a empresa e para o mercado, o que pode reduzir seu tempo. As paradas devem ser em média de 15 dias.