Câmbio atual não é bom para a Petrobras, diz Graça Foster
A executiva disse que 78 % da dívida da estatal é atrelada ao dólar, bem como a maior parte dos custos das divisões de Exploração & Produção e de Gás e Energia
Da Redação
Publicado em 7 de junho de 2013 às 21h44.
Rio de Janeiro - O câmbio atual não é bom para a Petrobras e causa preocupação momentânea, afirmou nesta sexta-feira a presidente da estatal, Maria das Graças Foster, durante evento no Rio de Janeiro.
A executiva disse que 78 % da dívida da estatal é atrelada ao dólar, bem como a maior parte dos custos das divisões de Exploração & Produção e de Gás e Energia. Além disso, para uma empresa que tem realizado grandes importações de derivados, os custos ficam maiores com um real fragilizado.
"O câmbio como está não é bom para a Petrobras... pontualmente preocupa a Petrobras, mas nem tudo o que preocupa a Petrobras é ruim para o país", disse a jornalistas a presidente da estatal, após palestrar em evento no Rio de Janeiro.
O dólar atingiu nesta sexta-feira 2,13 reais, bem acima da média de 1,85 real prevista, segundo lembrou a executiva, no plano da companhia. O dólar subiu 7 % em maio frente ao real.
Por outro lado, Graça Foster, como é chamada, avalia que a companhia deverá manter o grau de investimento, independentemente das adversidades por que passa a economia brasileira.
A agência de classificação de crédito Standard & Poor's revisou na quinta-feira a perspectiva do rating soberano do Brasil de "estável" para "negativa", citando o fraco crescimento econômico e a política fiscal expansionista, e indicou que pode rebaixar a nota do país.
Para a executiva, o fato de a Petrobras estar cumprindo prazos de entregas e conseguindo aumentar expressivamente seu portfólio com reservas gigantescas deverá ser considerado pelas agências classificadoras.
De acordo com Graça Foster, todas as sete plataformas planejadas para 2013 entrarão em operação neste ano.
"Não estou só falando das reservas que são um colosso, mas da indústria nacional performando, entregando; estamos conseguindo entregar no prazo", disse ela, destacando que um atraso de dois meses na operação da plataforma P-63 tem relação com um erro de avaliação da Petrobras e não com o fabricante.
Rio de Janeiro - O câmbio atual não é bom para a Petrobras e causa preocupação momentânea, afirmou nesta sexta-feira a presidente da estatal, Maria das Graças Foster, durante evento no Rio de Janeiro.
A executiva disse que 78 % da dívida da estatal é atrelada ao dólar, bem como a maior parte dos custos das divisões de Exploração & Produção e de Gás e Energia. Além disso, para uma empresa que tem realizado grandes importações de derivados, os custos ficam maiores com um real fragilizado.
"O câmbio como está não é bom para a Petrobras... pontualmente preocupa a Petrobras, mas nem tudo o que preocupa a Petrobras é ruim para o país", disse a jornalistas a presidente da estatal, após palestrar em evento no Rio de Janeiro.
O dólar atingiu nesta sexta-feira 2,13 reais, bem acima da média de 1,85 real prevista, segundo lembrou a executiva, no plano da companhia. O dólar subiu 7 % em maio frente ao real.
Por outro lado, Graça Foster, como é chamada, avalia que a companhia deverá manter o grau de investimento, independentemente das adversidades por que passa a economia brasileira.
A agência de classificação de crédito Standard & Poor's revisou na quinta-feira a perspectiva do rating soberano do Brasil de "estável" para "negativa", citando o fraco crescimento econômico e a política fiscal expansionista, e indicou que pode rebaixar a nota do país.
Para a executiva, o fato de a Petrobras estar cumprindo prazos de entregas e conseguindo aumentar expressivamente seu portfólio com reservas gigantescas deverá ser considerado pelas agências classificadoras.
De acordo com Graça Foster, todas as sete plataformas planejadas para 2013 entrarão em operação neste ano.
"Não estou só falando das reservas que são um colosso, mas da indústria nacional performando, entregando; estamos conseguindo entregar no prazo", disse ela, destacando que um atraso de dois meses na operação da plataforma P-63 tem relação com um erro de avaliação da Petrobras e não com o fabricante.