Cade dá 18 meses para Telefónica se adequar a decisão
Tempo ajudaria o grupo espanhol a afastar uma crescente oposição a sua estratégia
Da Redação
Publicado em 18 de dezembro de 2013 às 13h36.
Madri - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica ( Cade ) deu à Telefónica 18 meses para atender a uma determinação de afrouxar seu controle sobre o mercado de telefonia móvel brasileiro, disseram fontes, tempo que ajudaria o grupo espanhol a afastar uma crescente oposição a sua estratégia.
O Cade decidiu neste mês que a Telefónica deve vender fatia na TIM Participacoes, unidade local da Telecom Italia, ou procurar novo sócio para Vivo.
A Vivo é a maior operadora móvel do Brasil, e a TIM -- detida parcialmente pela Telefónica por meio de fatia na Telecom Italia-- é a segunda colocada.
O regulador não disse quando a Telefónica deve obedecer à demanda.
O prazo de 18 meses significa que a Telefónica pode lidar com o problema de competição no Brasil de forma planejada - levando a Telecom Italia a vender a TIM entre meados de 2014 e meados de 2015 - e se fortalecer contra os acionistas da Telecom Italia que se opõem ao plano de desinvestimento na TIM.
Além de resolver o problema antitruste brasileiro, a venda da TIM, avaliada em 11 bilhões de dólares, ajudaria a Telefónica a recuperar parte do seu investimento deficitário na Telecom Italia.
A meta da Telefónica é cindir a TIM e dividir seus ativos e redes entre ela e outras duas operadoras móveis no Brasil, a America Movil e a Oi, disseram fontes familiarizadas com os planos da Telefónica.
Mas o plano é ameaçado por uma disputa sobre a melhor forma de reviver a endividada Telecom Italia, que é tema financeiro e político, dado o status da empresa como uma das maiores empregadoras da Itália.
Três fontes próximas ao tema disseram que o Cade havia dado 18 meses para a Telefônica atender sua determinação.
"Não devemos esperar que muito aconteça nos próximos 18 meses", disse um banqueiro sênior com conhecimento de detalhes confidenciais da decisão. "Este é o prazo que o Cade deu para a Telefónica obedecer e, se eu tivesse que apostar em algo, eu esperaria até o primeiro semestre de 2015 para seguir em frente com a TIM." A Telefónica não quis comentar. Telecom Italia, TIM e Cade não retornaram os pedidos de entrevista.
Madri - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica ( Cade ) deu à Telefónica 18 meses para atender a uma determinação de afrouxar seu controle sobre o mercado de telefonia móvel brasileiro, disseram fontes, tempo que ajudaria o grupo espanhol a afastar uma crescente oposição a sua estratégia.
O Cade decidiu neste mês que a Telefónica deve vender fatia na TIM Participacoes, unidade local da Telecom Italia, ou procurar novo sócio para Vivo.
A Vivo é a maior operadora móvel do Brasil, e a TIM -- detida parcialmente pela Telefónica por meio de fatia na Telecom Italia-- é a segunda colocada.
O regulador não disse quando a Telefónica deve obedecer à demanda.
O prazo de 18 meses significa que a Telefónica pode lidar com o problema de competição no Brasil de forma planejada - levando a Telecom Italia a vender a TIM entre meados de 2014 e meados de 2015 - e se fortalecer contra os acionistas da Telecom Italia que se opõem ao plano de desinvestimento na TIM.
Além de resolver o problema antitruste brasileiro, a venda da TIM, avaliada em 11 bilhões de dólares, ajudaria a Telefónica a recuperar parte do seu investimento deficitário na Telecom Italia.
A meta da Telefónica é cindir a TIM e dividir seus ativos e redes entre ela e outras duas operadoras móveis no Brasil, a America Movil e a Oi, disseram fontes familiarizadas com os planos da Telefónica.
Mas o plano é ameaçado por uma disputa sobre a melhor forma de reviver a endividada Telecom Italia, que é tema financeiro e político, dado o status da empresa como uma das maiores empregadoras da Itália.
Três fontes próximas ao tema disseram que o Cade havia dado 18 meses para a Telefônica atender sua determinação.
"Não devemos esperar que muito aconteça nos próximos 18 meses", disse um banqueiro sênior com conhecimento de detalhes confidenciais da decisão. "Este é o prazo que o Cade deu para a Telefónica obedecer e, se eu tivesse que apostar em algo, eu esperaria até o primeiro semestre de 2015 para seguir em frente com a TIM." A Telefónica não quis comentar. Telecom Italia, TIM e Cade não retornaram os pedidos de entrevista.