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Cade avalia fusão entre Ricardo Eletro e Insinuante

Anunciada há um mês, a nova holding será a segunda maior rede varejista de móveis e eletrodomésticos do País

Uma das lojas da Insinuante em Salvador, na Bahia. (.)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.

São Paulo - O presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Arthur Badin, encaminhou hoje o processo de avaliação sobre a união das redes varejistas Ricardo Eletro, de Minas Gerais, e Insinuante, da Bahia, ao conselheiro Carlos Ragazzo. Com esse procedimento, se oficializa o recebimento da notificação do negócio pelas companhias ao Cade. Além de notificar o conselho, as empresas também tiveram de oficializar a intenção do negócio à Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) e à Secretaria de Defesa Econômica (SDE), do Ministério da Justiça.

A criação da holding, que receberá o nome de Máquina de Vendas, foi anunciada à imprensa há um mês e, com ela, nasce a segunda maior rede varejista de móveis e eletrodomésticos do País, com faturamento de R$ 5 bilhões e 528 lojas. A meta é dobrar o tamanho da nova rede tanto em vendas quanto em número de lojas em quatro anos.

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Momentos antes do início da sessão ordinária do Cade, Badin disse que, em um primeiro momento, a possibilidade de reorganização dos negócios entre as duas partes, conforme vem sendo noticiado pela imprensa, não interferirá no processo de julgamento pelo Cade. Isso porque seriam alterações em relação a preço e à composição da nova empresa entre as partes. "Em princípio, isso não muda nada para o Cade", disse Badin.

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