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Cade aprova fusão de Holcim com Lafarge

A decisão foi unânime

Cimento: o volume de negócios estimado com a fusão é superior a US$ 44 bilhões por ano (Kemal Jufri/Bloomberg News)
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Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2014 às 10h48.

Brasília - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica ( Cade ) aprovou a fusão entre as cimenteira suíça Holcim e a francesa Lafarge. A decisão foi unânime.

O tribunal aceitou a proposta das empresas para que o negócio fosse fechado com a venda de fábricas de cimento e concreto, além de centros de distribuição em um raio de 300 quilômetros entre as marcas.

As empresas propuseram vender fábricas de cimento da Holcim em Cantagalo (RJ) e da Lafarge em Santa Cruz (RJ) e Cantagalo.

As companhias também acertaram a venda de fábricas de concreto da Holcim em Pouso Alegre e da Lafarge em Arcos, ambas cidades em Minas Gerais.

Ficou acertada ainda a venda de ativos centros de distribuição controlados pela Holcim em Pouso Alegre e da Lafarge em Arcos.

O relator do processo na Corte administrativa, conselheiro Gilvandro Araújo, destacou a cooperação das empresas como uma "proatividade" importante para a tomada da decisão.

"Isso é importante porque o Brasil internaliza o que é feito no mundo inteiro, que é um diálogo prévio", disse.

Segundo Araújo, a aquisição das unidades pode criar a quinta maior cimenteira do País, caso os ativos sejam comprados pela mesma empresa. O relator determinou, ainda, que a fusão só poderá ser concluída após a venda dos ativos.

"A operação só pode ser concretizada após a efetiva alienação dos ativos. Cumpre-se primeiro a obrigação e depois se consuma a operação", determinou.

As empresas afirmaram, em novembro, que esperam vender os ativos até o final de janeiro de 2015. A Holcim disse que já havia recebido 60 ofertas de empresas interessadas nos ativos à venda.

As cimenteiras haviam proposto a solução em agosto para ter a fusão aprovada. A transação entre as empresas faz parte do acordo global firmado por Holcim e Lafarge para criar a maior produtora de cimento do mercado mundial.

O volume de negócios estimado com a fusão é superior a US$ 44 bilhões por ano.

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Brasília - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica ( Cade ) aprovou a fusão entre as cimenteira suíça Holcim e a francesa Lafarge. A decisão foi unânime.

O tribunal aceitou a proposta das empresas para que o negócio fosse fechado com a venda de fábricas de cimento e concreto, além de centros de distribuição em um raio de 300 quilômetros entre as marcas.

As empresas propuseram vender fábricas de cimento da Holcim em Cantagalo (RJ) e da Lafarge em Santa Cruz (RJ) e Cantagalo.

As companhias também acertaram a venda de fábricas de concreto da Holcim em Pouso Alegre e da Lafarge em Arcos, ambas cidades em Minas Gerais.

Ficou acertada ainda a venda de ativos centros de distribuição controlados pela Holcim em Pouso Alegre e da Lafarge em Arcos.

O relator do processo na Corte administrativa, conselheiro Gilvandro Araújo, destacou a cooperação das empresas como uma "proatividade" importante para a tomada da decisão.

"Isso é importante porque o Brasil internaliza o que é feito no mundo inteiro, que é um diálogo prévio", disse.

Segundo Araújo, a aquisição das unidades pode criar a quinta maior cimenteira do País, caso os ativos sejam comprados pela mesma empresa. O relator determinou, ainda, que a fusão só poderá ser concluída após a venda dos ativos.

"A operação só pode ser concretizada após a efetiva alienação dos ativos. Cumpre-se primeiro a obrigação e depois se consuma a operação", determinou.

As empresas afirmaram, em novembro, que esperam vender os ativos até o final de janeiro de 2015. A Holcim disse que já havia recebido 60 ofertas de empresas interessadas nos ativos à venda.

As cimenteiras haviam proposto a solução em agosto para ter a fusão aprovada. A transação entre as empresas faz parte do acordo global firmado por Holcim e Lafarge para criar a maior produtora de cimento do mercado mundial.

O volume de negócios estimado com a fusão é superior a US$ 44 bilhões por ano.

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