Negócios

Cade aprova compra do Grupo Confidence pela Travelex

Entretanto, foi determinado que as empresas envolvidas na operação recolham multa, por intempestividade


	O Grupo Confidence e a Travelex atuam no mercado de banco de câmbio
 (Ian Waldie/Getty Images)

O Grupo Confidence e a Travelex atuam no mercado de banco de câmbio (Ian Waldie/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2013 às 14h58.

Brasília - O Tribunal do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou na sessão de julgamento desta quarta-feira, 03, sem restrições, a aquisição de 100% do capital social das empresas que compõem o Grupo Confidence pela Travelex do Brasil Holding Ltda.

Mas foi determinado que as empresas envolvidas na operação recolham multa, por intempestividade.

"Os quatro documentos que formalizam a operação são datados de 2011, ao passo que a notificação ocorreu em 2013", explicou Ana de Oliveira Frazão, conselheira relatora do caso. O valor da multa, entretanto, é confidencial.

De acordo com a conselheira relatora, o ato de concentração não apresenta problemas do ponto de vista concorrencial.

Na época em que os contratos foram formalizados, a Travelex não exercia nenhuma atividade no Brasil, porque, em 2010, a empresa vendeu suas operações de administração de cartões pré-pagos à Mastercard. Essa operação também foi submetida ao Cade e aprovada sem restrições.

O Grupo Confidence e a Travelex atuam no mercado de banco de câmbio, corretora de câmbio, administração de cartões pré-pagos, agências de viagem, atividades de consultoria em administração de negócios - com exceção de técnica específica - e suporte técnico e manutenção em tecnologia de informação, informa o Cade.

Acompanhe tudo sobre:CadeFusões e Aquisições

Mais de Negócios

Empreendedor produz 2,5 mil garrafas de vinho por ano na cidade

Após crise de R$ 5,7 bi, incorporadora PDG trabalha para restaurar confiança do cliente e do mercado

Após anúncio de parceria com Aliexpress, Magalu quer trazer mais produtos dos Estados Unidos

De entregadores a donos de fábrica: irmãos faturam R$ 3 milhões com pão de queijo mineiro

Mais na Exame