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Cade aprova compra de fatia na Telecom Italia pela Vivendi

A Vivendi detinha participação minoritária na Telefônica Brasil, mas a empresa alienou a integralidade dessa participação em julho deste ano

Telecom Italia: "...conclui-se que a operação não enseja prejuízos ao ambiente concorrencial", disse o Cade (Jason Alden/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de dezembro de 2015 às 07h43.

São Paulo - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições a aquisição, em bolsa de valores, de 20,1 por cento de participação em ações da Telecom Italia pelo grupo francês Vivendi .

"Uma vez que a Telecom Itália e a Vivendi atuam no território brasileiro em segmentos de mercado distintos – telefonia, móvel, fixa, banda larga e criação, produção e distribuição de conteúdo, respectivamente – não há que se falar em sobreposição horizontal ou integração vertical decorrentes da operação", disse o Cade em seu parecer publicado nesta segunda-feira.

A Vivendi detinha participação minoritária na Telefônica Brasil, mas a empresa alienou a integralidade dessa participação em julho deste ano, em uma operação de 887 milhões de dólares, com a qual resolveu um problema regulatório por possuir participações indiretas em dois grupos brasileiros de telecomunicações.

"...conclui-se que a operação não enseja prejuízos ao ambiente concorrencial", disse o Cade.

A Vivendi obteve cerca de 7,5 por cento da Telefônica Brasil quando vendeu seu negócio de banda larga GVT à Telefónica por uma mistura de ações e dinheiro em um acordo concluído em maio.

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A Vivendi detinha participação minoritária na Telefônica Brasil, mas a empresa alienou a integralidade dessa participação em julho deste ano, em uma operação de 887 milhões de dólares, com a qual resolveu um problema regulatório por possuir participações indiretas em dois grupos brasileiros de telecomunicações.

"...conclui-se que a operação não enseja prejuízos ao ambiente concorrencial", disse o Cade.

A Vivendi obteve cerca de 7,5 por cento da Telefônica Brasil quando vendeu seu negócio de banda larga GVT à Telefónica por uma mistura de ações e dinheiro em um acordo concluído em maio.

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