Burger King quer acabar com as filas no Brasil
A nova tecnologia, que permite o pedido e pagamento pelo app, já está disponível em alguns restaurantes e deve chegar à rede inteira até o fim de 2018
Karin Salomão
Publicado em 13 de abril de 2018 às 16h10.
Última atualização em 13 de abril de 2018 às 16h13.
São Paulo - Para diminuir as filas e melhorar a experiência do consumidor, o Burger King lançou uma nova função para seu aplicativo, o BK Express. A função permite o pedido e pagamento antecipado por meio do app, inclusive a personalização dos lanches. Dessa forma, o consumidor não precisa esperar na fila pelo seu pedido.
A nova tecnologia já está disponível em alguns restaurantes e deve chegar à rede inteira até o fim de 2018. O Brasil é um dos primeiros países onde a rede de irá lançar a funcionalidade. O Burger King, que chegou ao Brasil em 2004, tem cerca de 700 lojas no país.
Os pedidos feitos via mobile são enviados diretamente para a cozinha. Para garantir que o sanduíche não esfrie até a chegada do consumidor, ele deve escanear um código dentro da loja, informando sua chegada.
A empresa já vinha utilizando desde o ano passado tablets para pedidos em toda a equipe de venda e agora também iniciou testes com quiosques de auto-atendimento.
“O aplicativo BK Express é parte de uma série de inovações que estamos planejando para aperfeiçoar a experiência do nosso consumidor”, afirma Ariel Grunkraut, Diretor de Marketing do BK Brasil.
Walmart
O Walmart também anunciou uma novidade semelhante. Na semana passada, deu início à instalação de caixas de autoatendimento em hipermercados e supermercados pelo país. O consumidor pode escanear o código de barras dos seus produtos, pesar frutas e verduras e ensacar suas compras sem a ajuda de um funcionário. Também escolhem inserir ou não o CPF no cupom fiscal e qual a forma de pagamento.
As máquinas deverão reduzir a fila para pagamento e melhorar a eficiência. A novidade faz parte do projeto de revitalização das lojas no Brasil, com investimento anunciado de 1,5 bilhão de reais até 2020.