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Bunge aguarda nova safra dos EUA depois de queda nos lucros

Empresa aguarda com ansiedade a próxima safra de soja e milho dos EUA, no outono do Hemisfério Norte, para melhorar o volume de grãos disponíveis para negociar

Demanda por exportações de produtos agrícolas deve ser maior no segundo semestre devido à queda nos preços com expectativa de safras abundantes, disse o diretor financeiro da Bunge (Clovis Ferreira/Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2013 às 12h45.

Chicago - A gigante do agronegócio Bunge disse que seus lucros do trimestre foram reduzidos pela metade devido a oferta apertada de produtos agrícolas e que irá ajustar sua abordagem quanto a investimentos para melhorar retornos.

A Bunge, uma das maiores tradings agrícolas do mundo, está aguardando com ansiedade a próxima safra de soja e milho dos EUA, no outono do Hemisfério Norte, para melhorar o volume de grãos disponíveis para comprar, vender, transportar e processar.

No ano passado, lavouras dos EUA foram devastadas por uma seca histórica e áreas de grãos na Argentina e no Mar Negro também sofreram com clima desfavorável.

A demanda por exportações de produtos agrícolas deve ser maior no segundo semestre devido à queda nos preços com expectativa de safras abundantes, disse o diretor financeiro da Bunge, Drew Burke, acrescentando que compradores têm aguardado para realizar novas compras.

"Nossas operações de processamento e comercialização na América do Norte e na Europa continuarão a ser impactadas pelo menor uso da capacidade devido à oferta apertada até que as novas safras sejam colhidas", disse.

A Bunge teve lucro líquido de 110 milhões de dólares no segundo trimestre, encerrado em 30 de junho, ante 265 milhões no mesmo período do ano passado.

A receita no trimestre foi de 15,5 bilhões de dólares, abaixo das expectativas de analistas, de 15,8 bilhões de dólares, de acordo com a Thomson Reuters I/B/E/S. Um ano atrás, a receita foi de 14,5 bilhões de dólares.

Margens e volumes elevados no Brasil, que colheu uma safra recorde de soja neste ano, ajudaram a reduzir o impacto da oferta apertada nas outras partes do mundo. A Bunge movimentou volumes recordes no Brasil em meio a problemas logísticos e atrasos nos portos, de acordo com a companhia.

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A Bunge, uma das maiores tradings agrícolas do mundo, está aguardando com ansiedade a próxima safra de soja e milho dos EUA, no outono do Hemisfério Norte, para melhorar o volume de grãos disponíveis para comprar, vender, transportar e processar.

No ano passado, lavouras dos EUA foram devastadas por uma seca histórica e áreas de grãos na Argentina e no Mar Negro também sofreram com clima desfavorável.

A demanda por exportações de produtos agrícolas deve ser maior no segundo semestre devido à queda nos preços com expectativa de safras abundantes, disse o diretor financeiro da Bunge, Drew Burke, acrescentando que compradores têm aguardado para realizar novas compras.

"Nossas operações de processamento e comercialização na América do Norte e na Europa continuarão a ser impactadas pelo menor uso da capacidade devido à oferta apertada até que as novas safras sejam colhidas", disse.

A Bunge teve lucro líquido de 110 milhões de dólares no segundo trimestre, encerrado em 30 de junho, ante 265 milhões no mesmo período do ano passado.

A receita no trimestre foi de 15,5 bilhões de dólares, abaixo das expectativas de analistas, de 15,8 bilhões de dólares, de acordo com a Thomson Reuters I/B/E/S. Um ano atrás, a receita foi de 14,5 bilhões de dólares.

Margens e volumes elevados no Brasil, que colheu uma safra recorde de soja neste ano, ajudaram a reduzir o impacto da oferta apertada nas outras partes do mundo. A Bunge movimentou volumes recordes no Brasil em meio a problemas logísticos e atrasos nos portos, de acordo com a companhia.

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