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BTG pode comprar Cruzeiro do Sul, diz jornal

Conversas sobre a aquisição ainda são preliminares. De acordo com o Valor Econômico, André Esteves e autoridades em Brasília estão preocupados com a liquidez do banco

BTG pode comprar o banco inteiro ou uma parte relevante do ativo (Gustavo Kahil/EXAME.com)

BTG pode comprar o banco inteiro ou uma parte relevante do ativo (Gustavo Kahil/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 31 de maio de 2012 às 16h35.

São Paulo - O BTG Pactual negocia a compra do banco Cruzeiro do Sul, afirma reportagem publicada no jornal Valor Econômico desta quinta-feira. De acordo com o texto, a aquisição pode envolver o banco inteiro ou uma parte relevante do ativo.

Segundo o jornal, autoridades em Brasília estão preocupadas com a evolução recente da liquidez e do capital do Cruzeiro do Sul, que é especializado em crédito consignado e enfrenta registros de calotes em fundos de recebíveis. De acordo com o Valor, os valores dos fundos do banco também chamaram a atenção de agências de risco de crédito, como Moody´s e Austin Rating.

A situação dos fundos do Cruzeiro do Sul é discutida pelo Banco Central e pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Segundo o jornal, as instituições buscam uma saída negociada para o problema, que pode envolver o BTG. No ano passado, o banco de André Esteves assumiu o PanAmericano, banco que pertencia ao empresário Silvio Santos e tinha fraudes contábeis que revelaram um rombo de R$ 4 bilhões.

IPO e aquisições

No dia 26 de abril, o BTG Pactual de André Esteves realizou seu IPO na BM&FBovespa. Na estreia das ações, cada unit do banco saiu por R$ 31,25. Com isso, o BTG captou quase R$ 3,66 bilhões e ficou em sétimo lugar na lista dos maiores IPOs do Brasil desde 2004.

O banco de investimento também adquiriu 40% da varejista fluminense Leader no último dia 29 e considera novas aquisições. O valor total do negócio foi de R$ 665 milhões, divido em duas fatias. O valor de R$ 558,4 milhões à vista foi por uma parcela de 35,88% do capital total e votante da Leader. A segunda parte do pagamento, de R$ 106,7 milhões por emissão de ações ordinárias que representem 6,42% do capital da rede, vai para o aumento de capital.

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