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BTG Pactual e P2 concluem venda da LAP para SunEdison

A Latin America Power é uma empresa de energia renovável

Energia eólica: a capacidade instalada da LAP deve chegar a 330 megawatts no fim de 2016 (Rafa Rivas/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de maio de 2015 às 08h05.

São Paulo - O BTG Pactual , o fundo de infraestrutura P2 e a GMR oficializam nesta quinta-feira a venda conjunta de 100 por cento da empresa de energia renovável Latin America Power (LAP) para o grupo norte-americano SunEdison por valor não revelado.

A venda acontece quase três anos após o BTG Pactual e o P2Brasil, fundo de infraestrutura que tem Pátria Investimentos e Promon como sócios, terem investido juntos 450 milhões de dólares para ficarem com 43,8 por cento cada da LAP. O restante ficou com a GMR.

A capacidade instalada da LAP, que opera pequenas centrais hidreletricas e usinas eólicas no Chile e no Peru, deve chegar a 330 megawatts no fim de 2016. A expectativa é que a companhia coloque em operação outros 660 MW nos próximos cinco anos.

Segundo executivos do BTG e do P2, o objetivo inicial era que o desinvestimento fosse feito entre 2017 e 2018, mas a busca de investidores internacionais por projetos que rendem bons dividendos fez ambas as casas anteciparem o ciclo.

"Foi um valor significativamente acima do que esperávamos", disse à Reuters o sócio de Investimentos em Infraestrutura do BTG Pactual, Renato Mazzola, sobre a venda. A SunEdison vai realizar a compra por meio da Terraform Global, subsidiária criada para operar ativos de energia fora de Estados Unidos e Canadá. A empresa pediu no início do mês autorização para realizar uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) e recebeu injeção de 1,6 bilhão de reais em ativos da Renova Energia.

A operação acontece num momento em que países como Peru, Chile, Colômbia e México ganham maior atenção dos investidores internacionais interessados em ativos na América Latina, em detrimento do Brasil.

Segundo André Sales, sócio do fundo P2, o ambiente de negócios contribuiu para atrair estrangeiros para a LAP.

De parte do BTG Pactual, essa é a segunda transação anunciada pelo grupo comandado por André Esteves em menos de um mês. No fim de abril, a companhia informou que o grupo de private equity Carlyle investiu 600 milhões de dólares para ficar com 8 por cento do capital da rede hospitalar Rede D’or São Luiz, no qual o BTG é um dos sócios.

Na LAP, o investimento do BTG foi feito por meio do fundo de infraestrutura II, no qual a fatia de recursos próprios do banco é de cerca de 20 por cento.

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São Paulo - O BTG Pactual , o fundo de infraestrutura P2 e a GMR oficializam nesta quinta-feira a venda conjunta de 100 por cento da empresa de energia renovável Latin America Power (LAP) para o grupo norte-americano SunEdison por valor não revelado.

A venda acontece quase três anos após o BTG Pactual e o P2Brasil, fundo de infraestrutura que tem Pátria Investimentos e Promon como sócios, terem investido juntos 450 milhões de dólares para ficarem com 43,8 por cento cada da LAP. O restante ficou com a GMR.

A capacidade instalada da LAP, que opera pequenas centrais hidreletricas e usinas eólicas no Chile e no Peru, deve chegar a 330 megawatts no fim de 2016. A expectativa é que a companhia coloque em operação outros 660 MW nos próximos cinco anos.

Segundo executivos do BTG e do P2, o objetivo inicial era que o desinvestimento fosse feito entre 2017 e 2018, mas a busca de investidores internacionais por projetos que rendem bons dividendos fez ambas as casas anteciparem o ciclo.

"Foi um valor significativamente acima do que esperávamos", disse à Reuters o sócio de Investimentos em Infraestrutura do BTG Pactual, Renato Mazzola, sobre a venda. A SunEdison vai realizar a compra por meio da Terraform Global, subsidiária criada para operar ativos de energia fora de Estados Unidos e Canadá. A empresa pediu no início do mês autorização para realizar uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) e recebeu injeção de 1,6 bilhão de reais em ativos da Renova Energia.

A operação acontece num momento em que países como Peru, Chile, Colômbia e México ganham maior atenção dos investidores internacionais interessados em ativos na América Latina, em detrimento do Brasil.

Segundo André Sales, sócio do fundo P2, o ambiente de negócios contribuiu para atrair estrangeiros para a LAP.

De parte do BTG Pactual, essa é a segunda transação anunciada pelo grupo comandado por André Esteves em menos de um mês. No fim de abril, a companhia informou que o grupo de private equity Carlyle investiu 600 milhões de dólares para ficar com 8 por cento do capital da rede hospitalar Rede D’or São Luiz, no qual o BTG é um dos sócios.

Na LAP, o investimento do BTG foi feito por meio do fundo de infraestrutura II, no qual a fatia de recursos próprios do banco é de cerca de 20 por cento.

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