Brookfield tem lucro 80% maior em 2010

São Paulo - A Brookfield Incorporações apresentou nesta quarta-feira um crescimento de 65 por cento no lucro do quarto trimestre de 2010 sobre um ano antes, apoiado na combinação de vendas e lançamentos em expansão.

O lucro trimestral de 84,9 milhões de reais ficou um pouco abaixo da média das estimativas obtidas pela Reuters com sete analistas, de 90 milhões de reais no período.

No ano passado como um todo, o lucro líquido da construtora e incorporadora avançou 80,1 por cento ante 2009, para o recorde de 363,7 milhões de reais.

"Isso reflete o crescimento da receita da companhia, nos consolidando entre as quatro principais incorporadoras do país", disse à Reuters o diretor de relações com investidores da Brookfield, Alexandre Dinkelmann.

"O mais importante é que esse crescimento é sustentável. Temos como objetivo ter capacidade de execução diferenciada e entregar o que prometemos", acrescentou.

Buscando manter sua capacidade de execução, a Brookfield planeja manter a estratégia de não firmar parcerias para construir. "Não usamos terceiros, temos construção própria, e isso é importantíssimo", assinalou o executivo.

Dinkelmann disse ainda que a companhia manterá seu perfil seletivo, contando com uma atuação concentrada e menos pulverizada, com o objetivo de "mitigar riscos e melhorar o relacionamento com fornecedores".

No quarto trimestre de 2010, a geração de caixa medida pelo Ebitda --sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização-- somou 231,8 milhões de reais, com margem de 23,3 por cento.

No fechado de 2010, o Ebitda saltou 101 por cento, para 744,7 milhões de reais, enquanto a margem foi de 22,7 por cento.

A Brookfield já havia anunciado em janeiro que as vendas contratadas no último trimestre de 2010 totalizaram 980 milhões de reais, ante 761 milhões de reais no mesmo período de 2009.

Os lançamentos nos três últimos meses de 2010, por sua vez, somaram 1,1 bilhão de reais, abaixo dos 1,3 bilhão de reais entre outubro e dezembro do ano anterior.

No acumulado de 2010, a Brookfield registrou aumento de 60,2 por cento nas vendas contratadas, para 3,6 bilhões de reais, e de 11,5 por cento nos lançamentos, totalizando quase 3 bilhões de reais.

A companhia encerrou o ano passado com receita líquida de 3,3 bilhões de reais, expansão de 81,2 por cento sobre 2009. Se considerados apenas os três últimos meses de 2010, a receita ficou em 994,8 milhões de reais, alta de 85 por cento ano a ano.

A Brookfield contabilizou pouco mais de 4 mil unidades entregues no ano passado, número que deve mais que dobrar em 2011, quando a empresa planeja entregar 10 mil imóveis.

Para este ano, a incorporadora reiterou as metas de vendas contratadas de 3,8 bilhões a 4,2 bilhões de reais, e lançamentos entre 4,75 bilhões e 5,25 bilhões de reais.

Segundo Dinkelmann, a companhia passará a atuar este ano em duas novas regiões: Campinas (SP) e Curitiba (PR), onde já possui lançamentos programados.

A Brookfield terminou dezembro com valor geral de vendas do banco de terrenos estimado em 17,2 bilhões de reais.

São Paulo - A Brookfield Incorporações apresentou nesta quarta-feira um crescimento de 65 por cento no lucro do quarto trimestre de 2010 sobre um ano antes, apoiado na combinação de vendas e lançamentos em expansão.

O lucro trimestral de 84,9 milhões de reais ficou um pouco abaixo da média das estimativas obtidas pela Reuters com sete analistas, de 90 milhões de reais no período.

No ano passado como um todo, o lucro líquido da construtora e incorporadora avançou 80,1 por cento ante 2009, para o recorde de 363,7 milhões de reais.

"Isso reflete o crescimento da receita da companhia, nos consolidando entre as quatro principais incorporadoras do país", disse à Reuters o diretor de relações com investidores da Brookfield, Alexandre Dinkelmann.

"O mais importante é que esse crescimento é sustentável. Temos como objetivo ter capacidade de execução diferenciada e entregar o que prometemos", acrescentou.

Buscando manter sua capacidade de execução, a Brookfield planeja manter a estratégia de não firmar parcerias para construir. "Não usamos terceiros, temos construção própria, e isso é importantíssimo", assinalou o executivo.

Dinkelmann disse ainda que a companhia manterá seu perfil seletivo, contando com uma atuação concentrada e menos pulverizada, com o objetivo de "mitigar riscos e melhorar o relacionamento com fornecedores".

No quarto trimestre de 2010, a geração de caixa medida pelo Ebitda --sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização-- somou 231,8 milhões de reais, com margem de 23,3 por cento.

No fechado de 2010, o Ebitda saltou 101 por cento, para 744,7 milhões de reais, enquanto a margem foi de 22,7 por cento.

A Brookfield já havia anunciado em janeiro que as vendas contratadas no último trimestre de 2010 totalizaram 980 milhões de reais, ante 761 milhões de reais no mesmo período de 2009.

Os lançamentos nos três últimos meses de 2010, por sua vez, somaram 1,1 bilhão de reais, abaixo dos 1,3 bilhão de reais entre outubro e dezembro do ano anterior.

No acumulado de 2010, a Brookfield registrou aumento de 60,2 por cento nas vendas contratadas, para 3,6 bilhões de reais, e de 11,5 por cento nos lançamentos, totalizando quase 3 bilhões de reais.

A companhia encerrou o ano passado com receita líquida de 3,3 bilhões de reais, expansão de 81,2 por cento sobre 2009. Se considerados apenas os três últimos meses de 2010, a receita ficou em 994,8 milhões de reais, alta de 85 por cento ano a ano.

A Brookfield contabilizou pouco mais de 4 mil unidades entregues no ano passado, número que deve mais que dobrar em 2011, quando a empresa planeja entregar 10 mil imóveis.

Para este ano, a incorporadora reiterou as metas de vendas contratadas de 3,8 bilhões a 4,2 bilhões de reais, e lançamentos entre 4,75 bilhões e 5,25 bilhões de reais.

Segundo Dinkelmann, a companhia passará a atuar este ano em duas novas regiões: Campinas (SP) e Curitiba (PR), onde já possui lançamentos programados.

A Brookfield terminou dezembro com valor geral de vendas do banco de terrenos estimado em 17,2 bilhões de reais.