Briga entre Abilio e Casino virou "comédia pastelão", diz FT
O apoio do BTG Pactual e do BNDES também parecem surpreendentes para o parceiro francês do Pão de Açúcar
Da Redação
Publicado em 29 de junho de 2011 às 08h36.
São Paulo - A proposta de fusão anunciada nesta terça-feira (28) entre o Carrefour no Brasil e o Pão de Açúcar transformou a briga de Abílio Diniz e seu parceiro francês Casino em uma "comédia pastelão", afirmou o blog beyondbrics, do Financial Times. Segundo o texto de Joe Leahy, a varejista francesa ficou "furiosa" por sua parceira brasileira estudar uma aliança com sua maior rival na França.
De acordo com o FT, o grupo Casino também deve ter ficado surpreso com o apoio da empresa de investimento Gama, do BTG Pactual, e do banco estatal BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), com propostas que parecem "desafiar a lógica".
Simplificando, a Gama propôs que todos os envolvidos se aliassem, ao invés de brigar pelo setor de varejo no Brasil. O problema, para o Casino, é que a fusão o colocaria lado a lado com o rival Carrefour, redividindo as fatias dos acionistas na mesma companhia
Ainda segundo o texto, a criação da nova empresa fará com que um dos franceses caia fora do negócio. A questão que o FT levanta é: a que preço?
São Paulo - A proposta de fusão anunciada nesta terça-feira (28) entre o Carrefour no Brasil e o Pão de Açúcar transformou a briga de Abílio Diniz e seu parceiro francês Casino em uma "comédia pastelão", afirmou o blog beyondbrics, do Financial Times. Segundo o texto de Joe Leahy, a varejista francesa ficou "furiosa" por sua parceira brasileira estudar uma aliança com sua maior rival na França.
De acordo com o FT, o grupo Casino também deve ter ficado surpreso com o apoio da empresa de investimento Gama, do BTG Pactual, e do banco estatal BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), com propostas que parecem "desafiar a lógica".
Simplificando, a Gama propôs que todos os envolvidos se aliassem, ao invés de brigar pelo setor de varejo no Brasil. O problema, para o Casino, é que a fusão o colocaria lado a lado com o rival Carrefour, redividindo as fatias dos acionistas na mesma companhia
Ainda segundo o texto, a criação da nova empresa fará com que um dos franceses caia fora do negócio. A questão que o FT levanta é: a que preço?