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BRF vê acomodação dos custos de produção

Saboya aguarda para os próximos períodos uma acomodação dos custos de produção, principalmente pela estabilidade e até recuo das cotações do milho e de outros grãos

Saboya: "Tivemos um repique dos preços do milho em novembro, dezembro e janeiro e vemos uma queda em fevereiro e março. Então, devemos ter uma acomodação dos custos nos próximos períodos" (Germano Lüders/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 26 de março de 2013 às 16h03.

São Paulo - O vice-presidente de Finanças, Administração e de Relações com Investidores da empresa de alimentos BRF, Leopoldo Saboya, aguarda para os próximos períodos uma acomodação dos custos de produção, principalmente pela estabilidade e até recuo das cotações do milho e de outros grãos.

"Tivemos um repique dos preços do milho em novembro, dezembro e janeiro e vemos uma queda em fevereiro e março. Então, devemos ter uma acomodação dos custos nos próximos períodos", declarou antes da posse do corpo diretivo do biênio 2013-2014 do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças de São Paulo (Ibef).

No final do ano passado, os preços do milho subiram 50% e do farelo de soja, 97%, na comparação com igual período de 2011. Segundo Saboya, ainda há espaço e necessidade de repassar custos para o preço final dos produtos comercializados no exterior. "As exportações ainda estão em recuperação. Portanto, faremos os repasses pontual e estrategicamente", disse. No mercado interno, entretanto, os repasses foram feitos no ano passado.

Sobre o consumo no mercado doméstico, Saboya disse que geralmente o primeiro trimestre é o período mais fraco do ano. "E especificamente a base de comparação de 2013 ante 2012 será diferente porque éramos uma empresa e agora somos outra. Tivemos que vender ativos, suspender marcas e integrarmos outras. Mas as vendas, no geral, tanto no mercado doméstico quanto nas exportações estão dentro do esperado", declarou o executivo.

Crédito

O executivo achou positivos os números de estoque de crédito divulgados nesta terça-feira pelo Banco Central, principalmente o crescimento de 16,8% no acumulado dos 12 meses. "Para a pessoa física, quanto mais crédito, as famílias consomem mais. Só precisamos ficar de olho se a utilização desses recursos serão para alimentos ou bens duráveis. Mas como o crédito está com prazos mais longos e mais barato, está menos preocupante do que no ano passado", disse.

Já para a BRF, nada muda, por enquanto. "Temos tranquilidade no acesso ao crédito no Pais e no exterior e estamos sempre olhando as oportunidades de captarmos recursos", completou.

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"Tivemos um repique dos preços do milho em novembro, dezembro e janeiro e vemos uma queda em fevereiro e março. Então, devemos ter uma acomodação dos custos nos próximos períodos", declarou antes da posse do corpo diretivo do biênio 2013-2014 do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças de São Paulo (Ibef).

No final do ano passado, os preços do milho subiram 50% e do farelo de soja, 97%, na comparação com igual período de 2011. Segundo Saboya, ainda há espaço e necessidade de repassar custos para o preço final dos produtos comercializados no exterior. "As exportações ainda estão em recuperação. Portanto, faremos os repasses pontual e estrategicamente", disse. No mercado interno, entretanto, os repasses foram feitos no ano passado.

Sobre o consumo no mercado doméstico, Saboya disse que geralmente o primeiro trimestre é o período mais fraco do ano. "E especificamente a base de comparação de 2013 ante 2012 será diferente porque éramos uma empresa e agora somos outra. Tivemos que vender ativos, suspender marcas e integrarmos outras. Mas as vendas, no geral, tanto no mercado doméstico quanto nas exportações estão dentro do esperado", declarou o executivo.

Crédito

O executivo achou positivos os números de estoque de crédito divulgados nesta terça-feira pelo Banco Central, principalmente o crescimento de 16,8% no acumulado dos 12 meses. "Para a pessoa física, quanto mais crédito, as famílias consomem mais. Só precisamos ficar de olho se a utilização desses recursos serão para alimentos ou bens duráveis. Mas como o crédito está com prazos mais longos e mais barato, está menos preocupante do que no ano passado", disse.

Já para a BRF, nada muda, por enquanto. "Temos tranquilidade no acesso ao crédito no Pais e no exterior e estamos sempre olhando as oportunidades de captarmos recursos", completou.

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