BRF quer ser a Ambev dos alimentos, diz Claudio Galeazzi
Em entrevista a jornal, novo presidente da BRF afirma que pretende criar uma empresa global do setor
Da Redação
Publicado em 17 de agosto de 2013 às 07h59.
São Paulo – Na semana em que foi nomeado presidente da BRF , Claudio Galeazzi já começa a mostrar o caminho que pretende seguir. Em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, o executivo afirmou que pretende transformar a BRF em uma Ambev do setor de alimentos.
“O benchmark seria a Ambev”, afirmou Galeazzi, na conversa, referindo-se à cervejaria dona de marcas como Antarctica, Brahma e Skol, e controlada pelo trio Jorge Paulo Lemann , Marcel Telles e Beto Sicupira.
Assim como a Ambev, a BRF de Galeazzi quer ser uma empresa global, com forte presença em mercados tidos como estratégicos. Na entrevista ao jornal, o executivo afirmou que há dois caminhos para chegar lá: construir uma fábrica e desenvolver uma marca; ou comprar uma operação já implantada. Ao jornal, Galeazzi disse preferir o caminho da aquisição. “Poupa muito trabalho”, afirmou.
Galeazzi afirmou que a BRF tem condições de se internacionalizar, mesmo após as brasileiras Marfrig e JBS , cuja origem são os frigoríficos de carne bovina, terem ido às compras no exterior. Para tanto, o novo presidente conta com o endividamento “modesto” da BRF, que lhe permitiria mais “alavancagem” – o jargão para contrair mais dívidas, com o objetivo de crescer.
Mas há outro aspecto do modelo da Ambev que Galeazzi vai levar para a BRF – a meritocracia. De acordo com o executivo, será criado um sistema “agressivo” de remuneração, “parrudo”, mas com foco em resultados. O modelo conta com o apoio de Abilio Diniz, presidente do conselho de administração da BRF, e foi implantado também no Pão de Açúcar, na época em que Diniz era seu controlador e Galeazzi, o presidente-executivo.
São Paulo – Na semana em que foi nomeado presidente da BRF , Claudio Galeazzi já começa a mostrar o caminho que pretende seguir. Em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, o executivo afirmou que pretende transformar a BRF em uma Ambev do setor de alimentos.
“O benchmark seria a Ambev”, afirmou Galeazzi, na conversa, referindo-se à cervejaria dona de marcas como Antarctica, Brahma e Skol, e controlada pelo trio Jorge Paulo Lemann , Marcel Telles e Beto Sicupira.
Assim como a Ambev, a BRF de Galeazzi quer ser uma empresa global, com forte presença em mercados tidos como estratégicos. Na entrevista ao jornal, o executivo afirmou que há dois caminhos para chegar lá: construir uma fábrica e desenvolver uma marca; ou comprar uma operação já implantada. Ao jornal, Galeazzi disse preferir o caminho da aquisição. “Poupa muito trabalho”, afirmou.
Galeazzi afirmou que a BRF tem condições de se internacionalizar, mesmo após as brasileiras Marfrig e JBS , cuja origem são os frigoríficos de carne bovina, terem ido às compras no exterior. Para tanto, o novo presidente conta com o endividamento “modesto” da BRF, que lhe permitiria mais “alavancagem” – o jargão para contrair mais dívidas, com o objetivo de crescer.
Mas há outro aspecto do modelo da Ambev que Galeazzi vai levar para a BRF – a meritocracia. De acordo com o executivo, será criado um sistema “agressivo” de remuneração, “parrudo”, mas com foco em resultados. O modelo conta com o apoio de Abilio Diniz, presidente do conselho de administração da BRF, e foi implantado também no Pão de Açúcar, na época em que Diniz era seu controlador e Galeazzi, o presidente-executivo.