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BRF prevê investimento estável em 2014 com foco em logística

Empresa, líder nas vendas globais de carne de frango e quarta maior exportadora do país, registrou uma queda de 60% no lucro do último trimestre

Brasil Foods: processo de reestruturação deve ter reflexos mais expressivos nos resultados a partir do segundo semestre deste ano (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de fevereiro de 2014 às 12h29.

São Paulo - A empresa de alimentos BRF prevê investimentos de 1,5 bilhão de reais neste ano, estáveis ante o ano anterior, com foco em ações para aumentar a produtividade, incluindo as áreas de logística e tecnologia de informação, disseram executivos da companhia nesta sexta-feira.

"O capex agora não vai ser mais direcionado para aumento de produção, mas para aumento de produtividade, com investimento em tecnologia da informação e logística", disse o presidente executivo, Claudio Galeazzi, em conferência com analistas para comentar os resultados do trimestre.

A empresa, líder nas vendas globais de carne de frango e quarta maior exportadora do país, registrou uma queda de 60 por cento no lucro do último trimestre, em resultado abaixo do esperado por analistas e pela própria empresa.

"A BRF teve pontos de fragilidade no último trimestre, com produtos disponíveis nos locais errados, e deixou de fazer entregas", disse.

A empresa passa por ajustes estruturais desde que a Abilio Diniz assumiu a presidência do Conselho de Administração no ano passado e conduziu Galeazzi à presidência executiva.

Na avaliação de analistas, estes ajustes devem levar a BRF a apresentar resultados voláteis neste ano.

As mudanças incluem alterações diretoria executiva, redução do portfólio de produtos e cortes de custos. Mas os resultados nos últimos dois trimestres vieram abaixo das expectativas de mercado e da própria companhia.

Segundo Galeazzi, o processo de reestruturação deve ter reflexos mais expressivos nos resultados a partir do segundo semestre deste ano.


O vice-presidente de finanças e relações com investidores, Augusto Ribeiro Junior, disse que os preços dos produtos no mercado interno devem ter aumento mais próximo da inflação e um mix de maior valor agregado, com recuperação de canais mais rentáveis.

O executivo também vê melhoras no mercado externo, com crescimento mais seletivo em importantes destinos, como o Japão e o Oriente Médio, que teve queda de 9 por cento de vendas no último trimestre.

"Somado isso --mercado externo e interno--, o nosso crescimento em top line (receita) pode vir em alguma coisa perto de um dígito", disse ele, acrescentando que não se trata de um projeção da companhia.

Às 12h10 (horário de Brasília), a ação da BRF era negociada em alta de 4,45 por cento, a 42,72 reais, enquanto o Ibovespa tinha queda de 0,63 por cento.

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"O capex agora não vai ser mais direcionado para aumento de produção, mas para aumento de produtividade, com investimento em tecnologia da informação e logística", disse o presidente executivo, Claudio Galeazzi, em conferência com analistas para comentar os resultados do trimestre.

A empresa, líder nas vendas globais de carne de frango e quarta maior exportadora do país, registrou uma queda de 60 por cento no lucro do último trimestre, em resultado abaixo do esperado por analistas e pela própria empresa.

"A BRF teve pontos de fragilidade no último trimestre, com produtos disponíveis nos locais errados, e deixou de fazer entregas", disse.

A empresa passa por ajustes estruturais desde que a Abilio Diniz assumiu a presidência do Conselho de Administração no ano passado e conduziu Galeazzi à presidência executiva.

Na avaliação de analistas, estes ajustes devem levar a BRF a apresentar resultados voláteis neste ano.

As mudanças incluem alterações diretoria executiva, redução do portfólio de produtos e cortes de custos. Mas os resultados nos últimos dois trimestres vieram abaixo das expectativas de mercado e da própria companhia.

Segundo Galeazzi, o processo de reestruturação deve ter reflexos mais expressivos nos resultados a partir do segundo semestre deste ano.


O vice-presidente de finanças e relações com investidores, Augusto Ribeiro Junior, disse que os preços dos produtos no mercado interno devem ter aumento mais próximo da inflação e um mix de maior valor agregado, com recuperação de canais mais rentáveis.

O executivo também vê melhoras no mercado externo, com crescimento mais seletivo em importantes destinos, como o Japão e o Oriente Médio, que teve queda de 9 por cento de vendas no último trimestre.

"Somado isso --mercado externo e interno--, o nosso crescimento em top line (receita) pode vir em alguma coisa perto de um dígito", disse ele, acrescentando que não se trata de um projeção da companhia.

Às 12h10 (horário de Brasília), a ação da BRF era negociada em alta de 4,45 por cento, a 42,72 reais, enquanto o Ibovespa tinha queda de 0,63 por cento.

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