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Braskem entra na reta final para negociar com Petrobras

Em 28 de fevereiro se encerra o aditivo ao contrato de fornecimento de nafta da estatal para a Braskem

Braskem: os discursos dos executivos da Braskem indicam que a renovação é o cenário considerado mais provável neste momento (Germano Lüders/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2015 às 09h25.

São Paulo - A proximidade do dia 28 de fevereiro, data em que se encerra o aditivo ao contrato de fornecimento de nafta da Petrobras para a Braskem , vai mobiliar executivos da petroquímica nos próximos dias.

As negociações com a estatal se darão em duas frentes, no Rio de Janeiro, onde está a sede da Petrobrás, e em Brasília.

"Teremos um conjunto de reuniões com o objetivo de definir a situação", afirmou o presidente da Braskem, Carlos Fadigas, em evento com analistas e investidores realizado em São Paulo.

O Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, apurou que, embora as negociações tenham sido retomadas, após um período em que a Braskem enfrentava dificuldade em encontrar interlocutores para negociar, as conversas envolvem também o governo federal.

Braskem e Petrobrás ainda não chegaram a um acordo sobre a assinatura de um novo aditivo, possivelmente de seis meses, e por isso o tema é considerado prioridade imediata da petroquímica.

Apesar disso, os discursos dos executivos da Braskem indicam que a renovação é o cenário considerado mais provável neste momento.

Isso porque o novo acordo deve ser uma repetição do último aditivo, assinado em agosto passado, o que facilitaria a aceitação por ambas as partes.

O aditivo mais recente, o segundo com período de seis meses assinado desde o fim do prazo do contrato oficial, de cinco anos entre 2009 e 2014, estabeleceu que as condições de um novo acordo de longo prazo sejam retroativas.

Diante do prazo escasso e da mudança em todo o comando da Petrobrás, é provável que a condição seja mantida no novo acordo. A estatal é responsável por fornecer 70% do insumo demandado pela petroquímica.

Na terça-feira, 24, o secretário de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, Fábio Branco, esteve em Brasília para participar de reuniões com o objetivo de buscar uma solução para o impasse envolvendo o fornecimento de nafta para a Braskem, que tem uma unidade de petroquímicos básicos no polo de Triunfo, região metropolitana de Porto Alegre.

México

De acordo com o presidente da Braskem, a petroquímica brasileira analisa alternativas para crescer no México, com a expansão do projeto Etileno XXI, complexo em construção no país latino.

Aquisições também não estão descartadas, a depender do interesse da estatal mexicana Pemex em se desfazer de ativos.

"A Braskem tem interesse e motivação em qualquer oportunidade de expansão no México", afirmou Fadigas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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São Paulo - A proximidade do dia 28 de fevereiro, data em que se encerra o aditivo ao contrato de fornecimento de nafta da Petrobras para a Braskem , vai mobiliar executivos da petroquímica nos próximos dias.

As negociações com a estatal se darão em duas frentes, no Rio de Janeiro, onde está a sede da Petrobrás, e em Brasília.

"Teremos um conjunto de reuniões com o objetivo de definir a situação", afirmou o presidente da Braskem, Carlos Fadigas, em evento com analistas e investidores realizado em São Paulo.

O Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, apurou que, embora as negociações tenham sido retomadas, após um período em que a Braskem enfrentava dificuldade em encontrar interlocutores para negociar, as conversas envolvem também o governo federal.

Braskem e Petrobrás ainda não chegaram a um acordo sobre a assinatura de um novo aditivo, possivelmente de seis meses, e por isso o tema é considerado prioridade imediata da petroquímica.

Apesar disso, os discursos dos executivos da Braskem indicam que a renovação é o cenário considerado mais provável neste momento.

Isso porque o novo acordo deve ser uma repetição do último aditivo, assinado em agosto passado, o que facilitaria a aceitação por ambas as partes.

O aditivo mais recente, o segundo com período de seis meses assinado desde o fim do prazo do contrato oficial, de cinco anos entre 2009 e 2014, estabeleceu que as condições de um novo acordo de longo prazo sejam retroativas.

Diante do prazo escasso e da mudança em todo o comando da Petrobrás, é provável que a condição seja mantida no novo acordo. A estatal é responsável por fornecer 70% do insumo demandado pela petroquímica.

Na terça-feira, 24, o secretário de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, Fábio Branco, esteve em Brasília para participar de reuniões com o objetivo de buscar uma solução para o impasse envolvendo o fornecimento de nafta para a Braskem, que tem uma unidade de petroquímicos básicos no polo de Triunfo, região metropolitana de Porto Alegre.

México

De acordo com o presidente da Braskem, a petroquímica brasileira analisa alternativas para crescer no México, com a expansão do projeto Etileno XXI, complexo em construção no país latino.

Aquisições também não estão descartadas, a depender do interesse da estatal mexicana Pemex em se desfazer de ativos.

"A Braskem tem interesse e motivação em qualquer oportunidade de expansão no México", afirmou Fadigas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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