Negócios

Braskem encerra contrato de fornecimento com venezuelana PDVSA

A petroquímica não comentou sobre o motivo para o fim do contrato, mas afirmou que representava menos de 0,1% de seu consumo anual de nafta

Braskem: "A Braskem continua com compras regulares de matéria-prima" (Germano Lüders/Exame)

Braskem: "A Braskem continua com compras regulares de matéria-prima" (Germano Lüders/Exame)

R

Reuters

Publicado em 21 de setembro de 2017 às 20h07.

Houston/São Paulo - A petroquímica Braskem encerrou contrato para compra de nafta e gasolina leve da venezuelana PDVSA que expira neste mês, afirmou a companhia brasileira nesta quinta-feira.

A Braskem não comentou sobre o motivo para o fim do contrato de longo prazo, mas afirmou que representava menos de 0,1 por cento de seu consumo anual de nafta.

"A Braskem continua com compras regulares de matéria-prima, mantendo operações industriais no Brasil", disse a empresa em comunicado. A PDVSA não respondeu a pedidos de comentários.

A petrolífera venezuelana tem enfrentado dificuldades para manter seus laços comerciais em meio a dificuldades em pagamento de fornecedores por causa de sanções impostas à companhia e outros executivos da empresa pelos Estados Unidos.

Uma fonte na Braskem e outra na PDVSA afirmaram que as sanções dos EUA sobre a estatal venezuelana influenciaram na decisão de encerrar o contrato.

Para a PDVSA a perda do contrato da Braskem é significativa porque envolvia um de alguns poucos produtos exportados em meio a uma queda de produção.

O fornecimento de nafta leve e gasolina para a Braskem caiu para 7.600 barris por dia em junho ante 20 mil em janeiro, segundo dados internos da PDVSA.

Acompanhe tudo sobre:BraskemEmpresasVenezuela

Mais de Negócios

15 franquias baratas a partir de R$ 300 para quem quer deixar de ser CLT em 2025

De ex-condenado a bilionário: como ele construiu uma fortuna de US$ 8 bi vendendo carros usados

Como a mulher mais rica do mundo gasta sua fortuna de R$ 522 bilhões

Ele saiu do zero, superou o burnout e hoje faz R$ 500 milhões com tecnologia