Braskem é processada em NY em conexão com corrupção
Um acionista processou a petroquímica, acusando-a de envolvimento no escândalo de corrupção na Petrobras que causou fortes vendas de ações da Braskem em NY
Da Redação
Publicado em 1 de julho de 2015 às 19h39.
São Paulo - Um acionista Braskem processou a companhia, acusando-a de envolvimento no escândalo de corrupção na Petrobras que causou fortes vendas de ações da petroquímica negociadas nos Estados Unidos.
O autor do processo, Douglas W. Peters, quer fazer uma ação coletiva.
O processo foi aberto em um tribunal federal de Manhattan em nome de indivíduos ou instituições que compraram recibos de ações da Braskem entre 1º de junho de 2010 e 11 de março de 2015, segundo documentos da corte.
A Braskem e quatro executivos que trabalham para a empresa ou vinculados à companhia são acusados pelo processo de prestarem "informações relevantes falsas e enganosas sobre os negócios da empresa, operações e questões de governança". Tais alegações não exigem prova de que as comunicações foram feitas com conhecimento de que seriam erradas.
A lista de acusados inclui o presidente-executivo da Braskem, Carlos Fadigas, e seu predecessor, Bernardo Gradin. Marcela Drehmer, vice-presidente financeira da Odebrecht, acionista controlador da Braskem, também é citada no processo.
Em nota, a Braskem - que tem contratos de longo prazo para compra de nafta com sua também acionista Petrobras - disse que não foi notificada de qualquer pleito indenizatório nos EUA e, portanto, não comentará o assunto. Os outros acusados não puderam ser localizados de imediato para comentários.
O presidente-executivo da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, foi preso no mês passado, acusado pelo Ministério Público de ter papel importante no escândalo.
As ações da Braskem caíram 4,70 por cento neste pregão, enquanto o Ibovespa recuou 0,61 por cento.
São Paulo - Um acionista Braskem processou a companhia, acusando-a de envolvimento no escândalo de corrupção na Petrobras que causou fortes vendas de ações da petroquímica negociadas nos Estados Unidos.
O autor do processo, Douglas W. Peters, quer fazer uma ação coletiva.
O processo foi aberto em um tribunal federal de Manhattan em nome de indivíduos ou instituições que compraram recibos de ações da Braskem entre 1º de junho de 2010 e 11 de março de 2015, segundo documentos da corte.
A Braskem e quatro executivos que trabalham para a empresa ou vinculados à companhia são acusados pelo processo de prestarem "informações relevantes falsas e enganosas sobre os negócios da empresa, operações e questões de governança". Tais alegações não exigem prova de que as comunicações foram feitas com conhecimento de que seriam erradas.
A lista de acusados inclui o presidente-executivo da Braskem, Carlos Fadigas, e seu predecessor, Bernardo Gradin. Marcela Drehmer, vice-presidente financeira da Odebrecht, acionista controlador da Braskem, também é citada no processo.
Em nota, a Braskem - que tem contratos de longo prazo para compra de nafta com sua também acionista Petrobras - disse que não foi notificada de qualquer pleito indenizatório nos EUA e, portanto, não comentará o assunto. Os outros acusados não puderam ser localizados de imediato para comentários.
O presidente-executivo da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, foi preso no mês passado, acusado pelo Ministério Público de ter papel importante no escândalo.
As ações da Braskem caíram 4,70 por cento neste pregão, enquanto o Ibovespa recuou 0,61 por cento.