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Brasil terá 12 novos shoppings até o fim do ano

Já em 2011, serão pelo menos mais 29 shoppings, totalizando 439 em todo o País

Explosão de consumo provocada pela alta do crédito e da renda do brasileiro aumenta a expectativa da construção de mais shoppings centers (.)

Explosão de consumo provocada pela alta do crédito e da renda do brasileiro aumenta a expectativa da construção de mais shoppings centers (.)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.

São Paulo - Com os corredores climatizados cada vez mais cheios, a indústria de shopping centers aumenta a velocidade de expansão no Brasil ao sabor da maré mais favorável já vivida pelo setor. Após a inauguração de quatro grandes shoppings no primeiro semestre, outros 12 abrirão as portas até o fim do ano. Em 2011, serão pelo menos mais 29 shoppings, totalizando 439 em todo o País. Atualmente, há 396 empreendimentos desse tipo.

A conta é da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) que só considera empreendimentos com mais de 5 mil metros quadrados de área locável. Incluindo shoppings menores, a Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop) prevê que o País fechará 2010 com mais de 750 centros em funcionamento e ganhará outros 200 até 2015 - ou seja, 40 por ano.

O principal impulso do movimento vem da explosão de consumo provocada pela alta do crédito e da renda do brasileiro, que resistiu à crise e tem ajudado as vendas dos shoppings a crescerem acima do comércio em geral. Em 2009, o varejo cresceu 5,9%. Os shoppings tiveram alta nas vendas de 10% e faturamento de R$ 71 bilhões. Para 2010, a previsão é de alta de 12%.

Não são apenas os consumidores que estão de bolso cheio. Outro fator que influencia o investimento em novos shoppings é a musculatura financeira que as administradoras de shoppings alcançaram no mercado de capitais. Os principais grupos brasileiros abriram capital nos últimos anos e arrecadaram mais de R$ 4 bilhões na Bolsa.

"O crescimento atual é o dobro da média dos últimos cinco anos, o que mostra a pujança do setor", diz Nabil Sahyoun, presidente da Alshop. "Depois que abriram capital, as empresas ficaram com caixa, estocaram terrenos e estão com todas as condições para os investimentos." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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