Negócios

Brasil Supply prevê entregar 5 navios à Petrobras em 2015

As embarcações começaram a ser colocadas em operação em 2011 e deverão ser concluídas até o início de 2017, segundo o presidente da empresa


	Petróleo: as embarcações começaram a ser colocadas em operação em 2011
 (Thinkstock)

Petróleo: as embarcações começaram a ser colocadas em operação em 2011 (Thinkstock)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de agosto de 2015 às 10h49.

São Paulo - A fornecedora de soluções em petróleo e gás Brasil Supply prevê entregar à Petrobras neste ano cinco embarcações para apoio em atividades marítimas da petroleira, todas elas parte de um conjunto de contratos assinados com a petroleira estatal até 2011 para um total de 17 unidades afretadas.

As embarcações começaram a ser colocadas em operação em 2011 e deverão ser concluídas até o início de 2017, segundo o presidente da empresa, José Ricardo Roriz.

"Apesar de todos esses problemas no Brasil, não paramos, mantivemos nosso ritmo e nosso cronograma. Estamos trabalhando à toda carga no que já temos", disse o executivo, destacando que atualmente a empresa "está trabalhando rigorosamente dentro do cronograma de produção".

Segundo Roriz, a Brasil Supply investirá 600 milhões de reais para concluir a encomenda, sendo parte viabilizada por capital próprio e parte por financiamentos do Fundo de Marinha Mercante.

Até o momento, já foram entregues sete embarcações, sendo uma em junho deste ano. No final de agosto está prevista a entrada em operação de mais uma unidade, a BS Iporanga, e outras três serão entregues em setembro, outubro e novembro.

Em 2016, será a vez de mais cinco embarcações, entre as quais a PSV BS Jericoacara, com capacidade de transportar até 4,5 mil toneladas de cargas, combustível, água potável, provisionamentos e tripulação, que será colocada na água nesta terça-feira no estaleiro EISA, na Ilha do Governador, Rio de Janeiro. A embarcação passará por ajustes finais, antes da entrega à Petrobras em julho de 2016.

Atualmente, a Brasil Supply está focada na construção desses barcos, mas busca novos contratos para outras atividades, como serviços marítimos offshore, industrialização de fluidos, logística e gestão ambiental.

"Queremos otimizar e racionalizar nossas ações de modo a ser um fornecedor relevante no Brasil. Estamos atentos aos leilões (da Agência Natural de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, ANP) que estão acontecendo justamente para oferecer nossos serviços", disse Roriz.

Segundo o presidente, a empresa não foi afetada em nenhum momento pelas investigações da Polícia Federal sobre corrupção na Petrobras, a chamada Operação Lava Jato, o que permite que as obras sigam sendo executadas normalmente.

A Brasil Supply espera não ser prejudicada pela redução de investimentos da Petrobras, anunciada no novo Plano Estratégico.

"Estamos concentrados em exploração e produção e, por mais que a Petrobras tenha diminuído investimentos em vários setores, a área que menos sofreu cortes é essa, justamente onde a Brasil Supply atua. Por isso tomamos a decisão de não frear em nada nosso cronograma de investimentos", explicou o executivo.

Acompanhe tudo sobre:Capitalização da PetrobrasEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEnergiaEstatais brasileirasGás e combustíveisIndústria do petróleoOperação Lava JatoPetrobrasPetróleo

Mais de Negócios

Marca de infusões orgânicas cresce com aumento do consumo de chás no Brasil e fatura R$ 6 milhões

Descubra 4 formas de pedir empréstimo e quais são as vantagens e desvantagens de cada uma

Apoio Financeiro no RS: prazo para adesão ao termina nesta sexta-feira; saiba como se inscrever

Com nova fábrica, Gelato Borelli vai triplicar produção e planeja faturar R$ 360 milhões em 2024

Mais na Exame