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Brasil precisa de leis claras para atrair investimentos, diz Belda

Apesar de naturalizado brasileiro e ser CEO mundial da Alcoa, o executivo Alain Belda não consegue ainda trazer uma fábrica da empresa do setor de alumínio para o Brasil até agora. Para ele, o Brasil está inserido no contexto mundial da Alcoa, mas as leis e a instabilidade ainda afastam os investimentos produtivos. "Pensar em […]

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h20.

Apesar de naturalizado brasileiro e ser CEO mundial da Alcoa, o executivo Alain Belda não consegue ainda trazer uma fábrica da empresa do setor de alumínio para o Brasil até agora.

Para ele, o Brasil está inserido no contexto mundial da Alcoa, mas as leis e a instabilidade ainda afastam os investimentos produtivos. "Pensar em trazer uma empresa exportadora para cá é um risco, por enquanto, já que o governo pode criar um imposto de importação no futuro. As leis não são claras", afirmou. O executivo participa, nesta sexta-feira (4/7), do Fórum EXAME Melhores e Maiores, cujo o tema é "Governança Corporativa A Preservação dos Valores da Empresa". O mesmo evento receberá o presidente Lula, que estará presente apenas no almoço -reservado aos executivos vencedores de Melhores e Maiores.

"Falta o governo definir prioridades. Os ministros não podem ficar se preocupando com a folha de pagamento de órgãos públicos. Precisam buscar investimentos produtivos no exterior", afirmou Belda. Mas o executivo afirmou que ficou bem impressionado em sua primeira reunião com o presidente Lula, que garantiu a ele o controle da inflação e o cumprimento dos contratos.

Roberto Teixeira da Costa, vice-presidente do Centro Brasileiro de Relações Internacionais, acredita que o Brasil precisa reconstruir o seu mercado de capitais. "O Brasil precisa ganhar credibilidade. Empresas estrangeiras ainda sofrem quando têm grande participação no Brasil", disse Edson Vaz Musa, presidente da Caloi.

José Guimarães Monforte, vice-presidente do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa, afirmou que o Brasil precisa investir em educação para garantir a qualificação da mão-de-obra.

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