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Brasil Plural representará fundos na incorporação da ALL

O banco vai assessorar os fundos de pensão Previ, Funcef e a gestora de recursos BRZ nas negociações

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	Pilha de papéis: procurado, o Brasil Plural não comenta
 (Divulgação/Imovelweb)

Pilha de papéis: procurado, o Brasil Plural não comenta (Divulgação/Imovelweb)

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Mônica Scaramuzzo

Publicado em 14 de março de 2014 às, 11h05.

São Paulo - O banco Brasil Plural vai assessorar os fundos de pensão Previ (dos funcionários do Banco do Brasil), Funcef (dos servidores da Caixa Econômica Federal) e a gestora de recursos BRZ (que tem como cotistas Funcef, Petros, Postalis, Forluz e Valia) nas negociações que envolvem a incorporação da América Latina Logística (ALL) pela Rumo, controlada pela Cosan.

Os fundos começaram a consultar bancos e consultorias independentes nas últimas semanas para representá-los nas negociações sobre a fusão de ativos dos dois grupos, conforme antecipou o jornal O Estado de S. Paulo.

Eles alegam que as conversas ficaram restritas aos acionistas privados da ALL - Wilson de Lara, Ricardo Arduini e a esposa deste, Júlia - e o BNDESPar, braço de participações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), dizem fontes. Todos fazem parte do atual bloco de controle da companhia férrea. Procurado, o Brasil Plural não comenta.

No fim do ano passado, a ALL contratou a Estáter, de Pércio de Souza, para buscar uma solução para o litígio envolvendo a ferrovia e a Rumo. Em fevereiro de 2012, a Cosan havia feito uma primeira proposta para entrar no bloco de controle da ALL, mas as negociações foram interrompidas em agosto de 2013.

Desde outubro, as duas empresas questionam na Justiça um contrato firmado entre as partes em 2009 para o escoamento de açúcar.

A Estáter, que foi contratada para resolver o litígio entre as companhias, começou a conduzir as conversas para a união de ativos das empresas. As negociações evoluíram, mas os fundos se sentiram excluídos por não participarem diretamente dessas conversas. Alegam, segundo fontes, que não foram sequer consultados.

No dia 24 de fevereiro, a Cosan, comandada pelo empresário Rubens Ometto Silveira Mello, formalizou oficialmente a oferta. Os fundos, até então, não conheciam a proposta oficialmente.


Oferta

Pela proposta, Rumo e seus acionistas ficam com 36,5% - Cosan terá 27,4%, e os fundos TPG e Gávea, 4,56% cada. BNDESPar terá 7,69% do negócio. Os acionistas privados somam, juntos, 7,19%.

Os fundos de pensão e o BRZ ficam com 8,17%. O restante, 40,4%, é negociado em bolsa. Se aprovado o acordo, Cosan, TPG, Gávea e BNDES ficam no bloco de controle da nova ALL-Rumo.

Os fundos, que podem vetar o acordo, buscam uma forma de maximizar o valor da ALL. Eles consideram que a proposta feita pela Rumo, de R$ 10,18 por ação, não é condizente com o tamanho do ativo, segundo fontes.

No comunicado ao mercado, a ALL informou que fixou um valor de referência às ações da companhia em R$ 6,958 bilhões (equivalente a R$ 10,184 por ação) e as da Rumo em R$ 4 bilhões (R$ 3,90 por ação). A expectativa dos fundos, que consideram a oferta da Cosan hostil, é que o preço das ações da ALL deveria ser 40% maior.

Reunião

Os acionistas da ALL estão em conversas para esclarecer os termos da proposta para os fundos para que o acordo seja selado de vez, segundo fontes familiarizadas com a operação. Nesta sexta-feira, 14,

todos os acionistas da ALL devem se reunir, mas não há expectativa de que seja amplamente debatido. Na próxima semana, novos encontros serão agendados para retomar o tema. Os acionistas têm 40 dias a partir da oferta oficial para levar a decisão ao conselho.

Segundo pessoas próximas à operação, a contratação de um consultor independente não deve inviabilizar o acordo. “Esse conselheiro deverá centralizar as informações da proposta para os fundos”, explica uma fonte. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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