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Brasil: aviação executiva contorna crise e segue em alta

No aeroporto de Congonhas, em São Paulo, 70 aeronaves estão expostas na nona edição da Labace, a "segunda maior feira de aviação executiva do mundo"

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 17 de agosto de 2012 às 19h23.

São Paulo - O mercado de aviação executiva no Brasil, destinado a empresários, famosos e milionários, cresceu nos últimos anos, e planeja continuar em expansão, apesar das turbulências da crise econômica mundial.

No aeroporto de Congonhas, em São Paulo, 70 aeronaves estão expostas na nona edição da Labace, a "segunda maior feira de aviação executiva do mundo", segundo seus organizadores da Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag).

"O mercado da aviação executiva tem crescido muito no Brasil, diferentemente de outros países. Entre 2010 e 2011, ele cresceu 6,4% no país e para o período 2011-12 esperamos que se expanda em torno de 4,5 ou 5%, um crescimento bastante forte", disse à AFP o presidente da Abag, Eduardo Marson.

"Contudo, apesar disso, não estamos livres da crise mundial", alertou.

A feira, que se encerra esta semana com uma centena de empresas, acolhe grandes fabricantes mundiais de aviões executivos como a canadense Bombardier e as norte-americanas Gulfstream e Hawker Beechcraft, outras como a europeia Airbus ou as brasileiras Tam e Embraer, entre outras provedoras de serviços, seguros ou manutenção.

No ano passado, a feira exibiu 60 aeronaves, registrou 15.000 visitas em três dias e fechou negócios que somaram 400 milhões de dólares.


Dentro da aviação geral, figura a aviação executiva - para empresas ou homens de negócios -, de instrução, a aviação privada e outra de serviços especiais como atividades agrícolas ou ambulâncias aéreas.

"Todos estes segmentos têm crescido no Brasil, mas principalmente o executivo. Cresce a economia, as empresas, o número de pessoas ricas e isso aumenta a venda de aeronaves", disse durante um painel Dorieldo Luis dos Prazeres, assessor na regulação aérea da Agência Brasileira de Aviação Civil.

No Brasil, a aviação comercial voa regularmente sobre 130 municípios, sendo que a executiva alcança 3.500, segundo a Abag, cobrindo assim 75% do país, com 191 milhões de habitantes e que recentemente alcançou o posto de sexta economia mundial.

Contudo, o Brasil não está blindado contra a crise internacional. O governo já reduziu para 3% sua previsão de crescimento para 2012 e o mercado financeiro espera um crescimento de apenas 1,85%. Em 2011, a economia brasileira cresceu apenas 2,7% depois de um vigoroso 7,5% em 2010.

"Para nossa divisão de aviões executivos, o Brasil é um mercado muito interessante, com uma crescente quantidade de clientes. As companhias brasileiras participam mais e mais na economia global, precisam fazer mais viagens, chegar a mais lugares", disse à AFP Annie Cossette, porta-voz da Bombardier.

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São Paulo - O mercado de aviação executiva no Brasil, destinado a empresários, famosos e milionários, cresceu nos últimos anos, e planeja continuar em expansão, apesar das turbulências da crise econômica mundial.

No aeroporto de Congonhas, em São Paulo, 70 aeronaves estão expostas na nona edição da Labace, a "segunda maior feira de aviação executiva do mundo", segundo seus organizadores da Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag).

"O mercado da aviação executiva tem crescido muito no Brasil, diferentemente de outros países. Entre 2010 e 2011, ele cresceu 6,4% no país e para o período 2011-12 esperamos que se expanda em torno de 4,5 ou 5%, um crescimento bastante forte", disse à AFP o presidente da Abag, Eduardo Marson.

"Contudo, apesar disso, não estamos livres da crise mundial", alertou.

A feira, que se encerra esta semana com uma centena de empresas, acolhe grandes fabricantes mundiais de aviões executivos como a canadense Bombardier e as norte-americanas Gulfstream e Hawker Beechcraft, outras como a europeia Airbus ou as brasileiras Tam e Embraer, entre outras provedoras de serviços, seguros ou manutenção.

No ano passado, a feira exibiu 60 aeronaves, registrou 15.000 visitas em três dias e fechou negócios que somaram 400 milhões de dólares.


Dentro da aviação geral, figura a aviação executiva - para empresas ou homens de negócios -, de instrução, a aviação privada e outra de serviços especiais como atividades agrícolas ou ambulâncias aéreas.

"Todos estes segmentos têm crescido no Brasil, mas principalmente o executivo. Cresce a economia, as empresas, o número de pessoas ricas e isso aumenta a venda de aeronaves", disse durante um painel Dorieldo Luis dos Prazeres, assessor na regulação aérea da Agência Brasileira de Aviação Civil.

No Brasil, a aviação comercial voa regularmente sobre 130 municípios, sendo que a executiva alcança 3.500, segundo a Abag, cobrindo assim 75% do país, com 191 milhões de habitantes e que recentemente alcançou o posto de sexta economia mundial.

Contudo, o Brasil não está blindado contra a crise internacional. O governo já reduziu para 3% sua previsão de crescimento para 2012 e o mercado financeiro espera um crescimento de apenas 1,85%. Em 2011, a economia brasileira cresceu apenas 2,7% depois de um vigoroso 7,5% em 2010.

"Para nossa divisão de aviões executivos, o Brasil é um mercado muito interessante, com uma crescente quantidade de clientes. As companhias brasileiras participam mais e mais na economia global, precisam fazer mais viagens, chegar a mais lugares", disse à AFP Annie Cossette, porta-voz da Bombardier.

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