Bradesco financiará compra de esportivos da Fiat Chrysler
A expectativa é que a linha gere cerca de 100 milhões de reais por mês, chegando a 2 bilhões de reais ao final de dois anos
Da Redação
Publicado em 6 de julho de 2015 às 15h03.
São Paulo - O Bradesco anunciou nesta segunda-feira uma parceria com a Fiat Chrysler no Brasil para financiar a compra de utilitários esportivos da montadora, incluindo as marcas Jeep, Chrysler e Dodge.
A expectativa é que a linha gere cerca de 100 milhões de reais por mês, chegando a 2 bilhões de reais ao final de dois anos, disse à Reuters o diretor-executivo do Bradesco Altair Antonio de Souza.
O acordo vai na contramão do mercado automotivo, que vem mostrando sucessiva contração de produção e vendas, na esteira da frágil atividade econômica do país.
A Anfavea, associação das montadoras, informou nesta manhã que o setor encerrou o semestre com queda de 18,5 por cento na produção, para 1,277 milhão de unidades.
Na semana passada, a representante das concessionárias, Fenabrave, revelou que as vendas recuaram 17,5 por cento ante janeiro a junho do ano passado, no pior semestre desde 2007.
Representantes das montadoras quanto das concessionárias têm dito que entre as principais causas da queda nas vendas estão a falta de confiança do consumidor diante da ameaça do desemprego e a escassez de crédito por parte dos bancos, devido ao receio de maior inadimplência.
Segundo Souza, a política de aprovação de crédito do Bradesco para compra de automóveis não mudou, mas o banco tem especial interesse pelo mercado de veículos de mais alto padrão.
"Esse segmento atrai um público diferenciado, geralmente dá uma entrada maior", disse o executivo à Reuters.
O executivo evitou mencionar as taxas oferecidas para esta linha, dizendo apenas que será "competitiva". Os prazos serão de 48 a 60 meses, disse.
São Paulo - O Bradesco anunciou nesta segunda-feira uma parceria com a Fiat Chrysler no Brasil para financiar a compra de utilitários esportivos da montadora, incluindo as marcas Jeep, Chrysler e Dodge.
A expectativa é que a linha gere cerca de 100 milhões de reais por mês, chegando a 2 bilhões de reais ao final de dois anos, disse à Reuters o diretor-executivo do Bradesco Altair Antonio de Souza.
O acordo vai na contramão do mercado automotivo, que vem mostrando sucessiva contração de produção e vendas, na esteira da frágil atividade econômica do país.
A Anfavea, associação das montadoras, informou nesta manhã que o setor encerrou o semestre com queda de 18,5 por cento na produção, para 1,277 milhão de unidades.
Na semana passada, a representante das concessionárias, Fenabrave, revelou que as vendas recuaram 17,5 por cento ante janeiro a junho do ano passado, no pior semestre desde 2007.
Representantes das montadoras quanto das concessionárias têm dito que entre as principais causas da queda nas vendas estão a falta de confiança do consumidor diante da ameaça do desemprego e a escassez de crédito por parte dos bancos, devido ao receio de maior inadimplência.
Segundo Souza, a política de aprovação de crédito do Bradesco para compra de automóveis não mudou, mas o banco tem especial interesse pelo mercado de veículos de mais alto padrão.
"Esse segmento atrai um público diferenciado, geralmente dá uma entrada maior", disse o executivo à Reuters.
O executivo evitou mencionar as taxas oferecidas para esta linha, dizendo apenas que será "competitiva". Os prazos serão de 48 a 60 meses, disse.