Bradesco BBI corta projeção de lucro do BTG Pactual
Analistas reduziram estimativas de lucro e rentabilidade para o BTG, conforme o banco de investimento enfrenta fraca atividade no mercado de capitais
Da Redação
Publicado em 19 de janeiro de 2015 às 14h20.
São Paulo - Analistas do Bradesco BBI reduziram suas estimativas de lucro e rentabilidade para o Grupo BTG Pactual , conforme o maior banco de investimento independente da América Latina enfrenta fraca atividade no mercado de capitais brasileiro e registra fraco desempenho em algumas linhas de receita.
Em nota a clientes distribuída nesta segunda-feira, a equipe de analistas liderada por Carlos Firetti cortou a projeção de lucro para o BTG Pactual em 12,5 por cento para este ano.
Firetti também reduziu a projeção para o retorno ajustado sobre patrimônio líquido, indicador mais amplamente acompanhado de rentabilidade para bancos, para 19,3 por cento, ante 21,5 por cento.
Firetti e seu time não esperam que o desempenho dos fundos globais de hedge do BTG Pactual, que é controlado pelo bilionário André Esteves, se recuperem nos próximos trimestres.
A falta de visibilidade na unidade de merchant banking do banco, que envolve investimentos do Grupo BTG Pactual no capital de diversas sociedades e ativos por meio de veículos de private equity, também está ventilando preocupação sobre exposição a alguns setores problemáticos e sobre a capacidade do BTG de sair dessas aplicações em tempo hábil, disse a nota.
O preço-alvo do Bradesco BBI e recomendação para as units do BTG Pactual, que pretende divulgar resultados do quarto trimestre no próximo mês, foram mantidos em 36,30 reais e "market perform", respectivamente.
Às 14h57, as units do BTG ganhavam 0,22 por cento, a 27,36 reais. Por outro lado, os analistas preveem sólido desempenho de vendas na área de Sales and Trading, que inclui serviços de formador de mercado, corretagem e compensação, bem como operações com derivativos, taxas de juros, câmbio, ações, energia e commodities para fins de hedge e de negociação, especialmente à luz da implementação bem sucedida de uma mesa de commodities que publicou resultados mais fortes do que o esperado nos últimos trimestres.
São Paulo - Analistas do Bradesco BBI reduziram suas estimativas de lucro e rentabilidade para o Grupo BTG Pactual , conforme o maior banco de investimento independente da América Latina enfrenta fraca atividade no mercado de capitais brasileiro e registra fraco desempenho em algumas linhas de receita.
Em nota a clientes distribuída nesta segunda-feira, a equipe de analistas liderada por Carlos Firetti cortou a projeção de lucro para o BTG Pactual em 12,5 por cento para este ano.
Firetti também reduziu a projeção para o retorno ajustado sobre patrimônio líquido, indicador mais amplamente acompanhado de rentabilidade para bancos, para 19,3 por cento, ante 21,5 por cento.
Firetti e seu time não esperam que o desempenho dos fundos globais de hedge do BTG Pactual, que é controlado pelo bilionário André Esteves, se recuperem nos próximos trimestres.
A falta de visibilidade na unidade de merchant banking do banco, que envolve investimentos do Grupo BTG Pactual no capital de diversas sociedades e ativos por meio de veículos de private equity, também está ventilando preocupação sobre exposição a alguns setores problemáticos e sobre a capacidade do BTG de sair dessas aplicações em tempo hábil, disse a nota.
O preço-alvo do Bradesco BBI e recomendação para as units do BTG Pactual, que pretende divulgar resultados do quarto trimestre no próximo mês, foram mantidos em 36,30 reais e "market perform", respectivamente.
Às 14h57, as units do BTG ganhavam 0,22 por cento, a 27,36 reais. Por outro lado, os analistas preveem sólido desempenho de vendas na área de Sales and Trading, que inclui serviços de formador de mercado, corretagem e compensação, bem como operações com derivativos, taxas de juros, câmbio, ações, energia e commodities para fins de hedge e de negociação, especialmente à luz da implementação bem sucedida de uma mesa de commodities que publicou resultados mais fortes do que o esperado nos últimos trimestres.