Negócios

BR Distribuidora contém custos e lidera em rentabilidade

Estatal é escolhida a melhor empresa do ano do setor de atacado de MELHORES E MAIORES

BR Distribuidora: segunda maior corporação brasileira em vendas (.)

BR Distribuidora: segunda maior corporação brasileira em vendas (.)

Tatiana Vaz

Tatiana Vaz

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h39.

São Paulo - Há dois anos, a BR Distribuidora lançou um programa de corte de custos que envolveu o fim de cargos intermediários, redução de despesas administrativas e mais agilidade nas decisões. Com isso, o custo de distribuição da cada litro de combustível baixou de 0,064 centavo de real, em 2007, para 0,060 no ano passado. A medida contribuiu para que a estatal lucrasse 790 milhões de dólares em 2009. Sua rentabilidade, 14,3%, foi a melhor do setor do atacado. Os números garantiram a indicação da BR Distribuidora como a melhor empresa do setor de MELHORES E MAIORES.

A política de retenção de gastos fortaleceu a empresa para a crise mundial que se desenhava. Entre novembro de 2008 e janeiro de 2009, os grandes clientes (como mineradoras, siderúrgicas e elétricas) reduziram em 5% as compras de diesel e óleo combustível em comparação ao mesmo período do ano anterior. As vendas foram recuperadas por meio de ampliação de prazos de pagamentos e concessões de crédito aos clientes no total de 500 milhões de reais.

A empresa é controlada pela Petrobras e se dedica à distribuição de combustíveis, sendo a segunda maior corporação brasileira em vendas. No ano passado, a companhia foi beneficiada também pela redução do IPI sobre os veículos. O corte de importos colocou na rua mais de 3 milhões de carros novos em 2009. O aumento da frota contribuiu para que a BR Distribuidora vendesse 41,8 bilhões de litros de combustível, 10,7% mais que em 2008.
 

Acompanhe tudo sobre:AtacadoCapitalização da PetrobrasComércioEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEstatais brasileirasGás e combustíveisIndústria do petróleoMelhores e MaioresPetrobrasPetróleo

Mais de Negócios

'E-commerce' ao vivo? Loja física aplica modelo do TikTok e fatura alto nos EUA

Catarinense mira R$ 32 milhões na Black Friday com cadeiras que aliviam suas dores

Startups no Brasil: menos glamour e mais trabalho na era da inteligência artificial

Um erro quase levou essa marca de camisetas à falência – mas agora ela deve faturar US$ 250 milhões