BP será sócia da HRT na Amazônia
O acordo abrange os 21 blocos que a HRT e a Petra exploravam em conjunto na bacia do Solimões
Da Redação
Publicado em 18 de julho de 2011 às 17h47.
Rio de Janeiro - A TNK-BP, terceira maior petroleira da Rússia, assinou acordo para a compra da participação de 45 por cento da brasileira Petra em blocos de petróleo e gás na bacia do Solimões, na Amazônia, informou nesta segunda-feira a HRT, companhia que tem participação majoritária e é a operadora nos blocos.
O acordo, que havia sido antecipado pela Reuters na sexta-feira , abrange os 21 blocos que a HRT e a Petra exploravam em conjunto na bacia do Solimões. O valor da operação não foi revelado. A HRT possui 55 por cento dos blocos e a Petra controlava o restante.
"O valor da transação dependerá do futuro desempenho dos ativos", afirmou a HRT em nota.
Em maio, a HRT informou à Petra que pagaria um "preço fixo e não ajustável" de 1,29 bilhão de reais (796 milhões de dólares) por sua participação no Solimões, exercendo assim seu direito de compra, segundo um acordo de 2009 fechado entre as duas companhias.
Ao mesmo tempo, a HRT informou que iria negociar com a TNK-BP, que já havia feito uma oferta à Petra e foi recusada por ser considerada financeiramente insuficiente.
O Bradesco avaliou como positiva a nova parceria da HRT, ressaltando que a TNK-BP, além de uma grande participante do mercado --uma das 10 maiores produtoras independentes do mundo-- tem experiência em produção e comercialização de óleo leve e gás natural.
"Por isso, a capacidade de financiamento da parceira da HRT para cumprir os investimentos necessários na bacia do Solimões não será mais uma questão relevante", afirmou o Bradesco em nota.
Segundo estimativas iniciais, o óleo encontrado na bacia do Solimões teria entre 43 e 47 graus API, "um dos melhores do Brasil", segundo afirmou em janeiro o presidente da HRT, Márcio Mello.
Estreia Russa - Esta é a primeira vez que uma empresa russa entra na exploração e produção de petróleo no Brasil, que até 2008 realizava leilões anuais de blocos de petróleo e gás natural e que prevê uma 11a rodada de licitações para este ano, ainda sem data marcada.
A TNK-BP é uma joint venture entre a britânica British Petroleum e o grupo AAR (Alfa, Access/Renova). Cada parte detém 50 por cento da companhia.
Indiretamente, a operação amplia a presença da BP no país, empresa que aguardou mais de um ano para a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) autorizar a compra dos ativos da norte-americnada Devon no Brasil, por conta do acidente ambiental da BP no Golfo do México.
A HRT permanecerá como operadora do projeto do Solimões, tendo a TNK-BP com uma participação mais ativa durante os períodos de desenvolvimento e produção, informou a HRT em um comunicado.
A expectativa da TNK-BP é finalizar os acordos antes do fim de agosto e submeter a operação à aprovação do conselho de administração até setembro. A previsão da HRT é de que o primeiro óleo da bacia do Solimões será extraído em 2012.
Os blocos da HRT na Amazônia contêm até o momento 11 acumulações de hidrocarbonetos, que foram avaliadas pela certificadora DeGolyer and MacNaughton em 783 milhões de barris de óleo equivalente em recursos prospectivos e contingentes.
Rio de Janeiro - A TNK-BP, terceira maior petroleira da Rússia, assinou acordo para a compra da participação de 45 por cento da brasileira Petra em blocos de petróleo e gás na bacia do Solimões, na Amazônia, informou nesta segunda-feira a HRT, companhia que tem participação majoritária e é a operadora nos blocos.
O acordo, que havia sido antecipado pela Reuters na sexta-feira , abrange os 21 blocos que a HRT e a Petra exploravam em conjunto na bacia do Solimões. O valor da operação não foi revelado. A HRT possui 55 por cento dos blocos e a Petra controlava o restante.
"O valor da transação dependerá do futuro desempenho dos ativos", afirmou a HRT em nota.
Em maio, a HRT informou à Petra que pagaria um "preço fixo e não ajustável" de 1,29 bilhão de reais (796 milhões de dólares) por sua participação no Solimões, exercendo assim seu direito de compra, segundo um acordo de 2009 fechado entre as duas companhias.
Ao mesmo tempo, a HRT informou que iria negociar com a TNK-BP, que já havia feito uma oferta à Petra e foi recusada por ser considerada financeiramente insuficiente.
O Bradesco avaliou como positiva a nova parceria da HRT, ressaltando que a TNK-BP, além de uma grande participante do mercado --uma das 10 maiores produtoras independentes do mundo-- tem experiência em produção e comercialização de óleo leve e gás natural.
"Por isso, a capacidade de financiamento da parceira da HRT para cumprir os investimentos necessários na bacia do Solimões não será mais uma questão relevante", afirmou o Bradesco em nota.
Segundo estimativas iniciais, o óleo encontrado na bacia do Solimões teria entre 43 e 47 graus API, "um dos melhores do Brasil", segundo afirmou em janeiro o presidente da HRT, Márcio Mello.
Estreia Russa - Esta é a primeira vez que uma empresa russa entra na exploração e produção de petróleo no Brasil, que até 2008 realizava leilões anuais de blocos de petróleo e gás natural e que prevê uma 11a rodada de licitações para este ano, ainda sem data marcada.
A TNK-BP é uma joint venture entre a britânica British Petroleum e o grupo AAR (Alfa, Access/Renova). Cada parte detém 50 por cento da companhia.
Indiretamente, a operação amplia a presença da BP no país, empresa que aguardou mais de um ano para a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) autorizar a compra dos ativos da norte-americnada Devon no Brasil, por conta do acidente ambiental da BP no Golfo do México.
A HRT permanecerá como operadora do projeto do Solimões, tendo a TNK-BP com uma participação mais ativa durante os períodos de desenvolvimento e produção, informou a HRT em um comunicado.
A expectativa da TNK-BP é finalizar os acordos antes do fim de agosto e submeter a operação à aprovação do conselho de administração até setembro. A previsão da HRT é de que o primeiro óleo da bacia do Solimões será extraído em 2012.
Os blocos da HRT na Amazônia contêm até o momento 11 acumulações de hidrocarbonetos, que foram avaliadas pela certificadora DeGolyer and MacNaughton em 783 milhões de barris de óleo equivalente em recursos prospectivos e contingentes.