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Bolívia comprará seis aviões da Embraer para ampliar companhia estatal

Evo Morales informou que o tema foi analisado durante a primeira reunião bilateral com a presidente Dilma Rousseff

Bolívia comprará seis aviões da Embraer (Divulgação)

Bolívia comprará seis aviões da Embraer (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2011 às 14h17.

La Paz - O presidente da Bolívia, Evo Morales, confirmou que deseja comprar seis aviões de passageiros da Embraer para fortalecer a companhia estatal Boliviana de Aviação (BoA), informou neste domingo o ministro da Defesa boliviano, Ruben Saavedra.

Morales disse neste domingo que o tema foi analisado durante a primeira reunião bilateral com a Presidente Dilma Rousseff, que foi realizada na última sexta-feira enquanto acompanhavam a Cúpula da Comunidade de Estados Latino-americanos e o Caribe (Celac) na Venezuela.

A compra das seis aeronaves permitirá ampliar os voos da empresa estatal boliviana, que no circuito internacional possui voos diretos para Buenos Aires e São Paulo. Até o final deste mês, a companhia BoA também começará a operar em Lima, no Peru.

Além da compra das aeronaves, Saavedra afirmou que os presidentes firmaram um convênio pelo qual o 'Brasil deverá apoiar à Bolívia fornecendo energia elétrica' para atenuar os problemas de déficit energético nas cidades bolivianas.

A partir do primeiro e rápido encontro na Venezuela, Dilma e Morales também deverão realizar duas ou três vezes ao ano reuniões conjuntas de gabinete para avaliar essa cooperação, o que mostra 'a disposição do Brasil e da Bolívia em avançarem juntos no tema do desenvolvimento econômico e social', disse Saavedra.

Segundo o ministro da Defesa boliviano, o Brasil também anunciou que respeitará a decisão da Bolívia de construir uma estrada no centro do país, que será financiada com fundos brasileiros. No entanto, a obra ainda é motivo de um conflito entre Morales e os indígenas amazônicos.

O presidente boliviano chegou a sancionar uma lei para proibir a construção da estrada no parque natural Tipnis. Mas, alguns grupos sociais leais ao Governo realizaram mobilizações para pedir que Morales retroceda e autorize a realização da obra.

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