Boeing se diz preparada, se Pentágono cortar gastos
Empresa afirmou nesta terça-feira que está preparada para a possibilidade de cortes de gastos mais profundos pelo Pentágono
Da Redação
Publicado em 15 de maio de 2012 às 18h46.
Nova York - A Boeing informou na terça-feira que está preparada para a possibilidade de cortes de gastos mais profundos pelo Pentágono, alegando que espera manter a rentabilidade de seus negócios militares por meio do aumento de vendas fora dos Estados Unidos.
A maior empresa aeroespacial e de defesa do mundo em vendas afirmou também que alguns dos programas dos EUA estão sendo acelerados e outros desaceleraram por causa das incertezas do chamado " sequestration " (retenção de repasses pelo Pentágono) - um processo que poderia provocar mais cortes militares, da ordem de US$ 500 bilhões pelos próximos dez anos, se os legisladores fracassarem em chegar a um acordo sobre amplas reformas orçamentárias.
Jim McNerney, executivo-chefe da Boeing, classifica como "baixa" a chance de isso acontecer, embora a companhia esteja adotando uma abordagem de planejamento conservadora. Os executivos da Boeing têm tomado uma posição mais defensiva que alguns concorrentes sobre o impacto potencial dessa retenção. Algumas companhias rivais não esperam que as vendas ou os programas sejam afetados até o próximo ano. As informações são da Dow Jones.
Nova York - A Boeing informou na terça-feira que está preparada para a possibilidade de cortes de gastos mais profundos pelo Pentágono, alegando que espera manter a rentabilidade de seus negócios militares por meio do aumento de vendas fora dos Estados Unidos.
A maior empresa aeroespacial e de defesa do mundo em vendas afirmou também que alguns dos programas dos EUA estão sendo acelerados e outros desaceleraram por causa das incertezas do chamado " sequestration " (retenção de repasses pelo Pentágono) - um processo que poderia provocar mais cortes militares, da ordem de US$ 500 bilhões pelos próximos dez anos, se os legisladores fracassarem em chegar a um acordo sobre amplas reformas orçamentárias.
Jim McNerney, executivo-chefe da Boeing, classifica como "baixa" a chance de isso acontecer, embora a companhia esteja adotando uma abordagem de planejamento conservadora. Os executivos da Boeing têm tomado uma posição mais defensiva que alguns concorrentes sobre o impacto potencial dessa retenção. Algumas companhias rivais não esperam que as vendas ou os programas sejam afetados até o próximo ano. As informações são da Dow Jones.