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Boeing quer ser mais como a Apple, diz executivo

Copresidente disse que a empresa quer ser mais como a Apple na forma como inova, em vez de fazer projetos de longo prazo a cada 25 anos


	Jato 787-9 Dreamliner da Boeing em um hangar da Air New Zealand no Aeroporto Internacional de Auckland, na Nova Zelândia
 (Brendon OHagan/Bloomberg)

Jato 787-9 Dreamliner da Boeing em um hangar da Air New Zealand no Aeroporto Internacional de Auckland, na Nova Zelândia (Brendon OHagan/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 21 de maio de 2014 às 21h18.

Seattle - O copresidente-executivo da Boeing, Jim McNerney, disse que a empresa quer ser mais como a Apple na forma como inova, em vez de fazer projetos de longo prazo a cada 25 anos.

Ao discursar em Seattle em uma conferência anual com analistas nesta quarta-feira, McNerney disse também que o trabalho da Boeing era para melhorar a execução e a produtividade para reduzir custos e aumentar as margens.

Construir tecnologia e fazer um grande plano a cada 25 anos é o "o caminho errado para prosseguir este negócio", disse McNerney. "Queremos ser mais parecidos com a Apple", ao trazer produtos mais rapidamente.

O diretor operacional Dennis Muilenburg expandiu a comparação com a Apple, dizendo que o jato da Boeing 777X foi um exemplo do uso da tecnologia evolutiva para criar um produto revolucionário.

"Nós ainda vamos entregar capacidade revolucionária", disse a analistas na conferência.     A Apple fez uma série de dispositivos de consumo eletrônicos populares na última década, que vão desde o notebook MacBook ao tocador de múscia iPod Touch, o iPhone e o tablet iPad.

A Boeing optou por adaptar a tecnologia aos seus 777X e 737 MAX em vez de desenvolver novos aviões, como o 787, com mais de 20 bilhões de dólares em custos de produção diferidos.

A unidade de defesa, espaço e segurança da Boeing planeja cortar 2 bilhões de dólares nos próximos cinco anos e capturar uma "fatia desproporcional" de crescimento dos mercados internacionais, acrescentou McNerney.

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