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Boeing enfrenta resistência trabalhista sobre linha de produção

A empresa é acusada de adicionar uma segunda e não-sindicalizada linha de produção do 787 na Carolina do Sul a fim de punir os trabalhadores de Washington por greves no passado

O modelo 787 Dreamliner, da Boeing: uma audiência perante um juiz da área administrativa começou na tarde desta terça-feira em Seattl (Ben Stansall/AFP)
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Da Redação

Publicado em 14 de junho de 2011 às 17h32.

Chicago - A Boeing está próxima do que pode ser uma longa batalha sobre a sua decisão de montar uma linha de produção para o 787 Dreamliner no Estado norte-americano da Carolina do Sul, e não no Estado de Washington, onde sua força de trabalho sindicalizada já tem um histórico de greves.

O caso tornou-se a base para um conflito ainda maior entre os defensores dos direitos sindicais e aqueles que acreditam que as companhias norte-americanas devem ter a liberdade de construir uma fábrica onde quiserem.

Uma audiência perante um juiz da área administrativa começou na tarde desta terça-feira em Seattle, casa da divisão de aeronaves comerciais da Boeing.

A maior companhia aeroespacial e de defesa do mundo é acusada pelo National Labor Relations Board (NLRB), uma agência para relações de trabalho e com caráter independente mas dominada por democratas, de adicionar uma segunda, e não-sindicalizada, linha de produção do 787 na Carolina do Sul a fim de punir os trabalhadores de Washington por greves no passado. A Boeing informou que contestará a queixa do NLRB.

"Acreditamos que a queixa seja legalmente frívola e contrária aos 45 anos de precedentes da Suprema Corte", disse a Boeing em um comunicado na última segunda-feira. "A companhia não tem escolha a não ser se defender neste caso, e acreditamos que prevaleceremos na corte federal, se chegar a este nível".

A disputa chamou a atenção de políticos pró-negócios, como o senador republicano Lemar Alexander, do Tennessee, que afirmou que irá propor uma legislação proibindo a NLRB de tomar medidas semelhantes contra outras companhias.

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O caso tornou-se a base para um conflito ainda maior entre os defensores dos direitos sindicais e aqueles que acreditam que as companhias norte-americanas devem ter a liberdade de construir uma fábrica onde quiserem.

Uma audiência perante um juiz da área administrativa começou na tarde desta terça-feira em Seattle, casa da divisão de aeronaves comerciais da Boeing.

A maior companhia aeroespacial e de defesa do mundo é acusada pelo National Labor Relations Board (NLRB), uma agência para relações de trabalho e com caráter independente mas dominada por democratas, de adicionar uma segunda, e não-sindicalizada, linha de produção do 787 na Carolina do Sul a fim de punir os trabalhadores de Washington por greves no passado. A Boeing informou que contestará a queixa do NLRB.

"Acreditamos que a queixa seja legalmente frívola e contrária aos 45 anos de precedentes da Suprema Corte", disse a Boeing em um comunicado na última segunda-feira. "A companhia não tem escolha a não ser se defender neste caso, e acreditamos que prevaleceremos na corte federal, se chegar a este nível".

A disputa chamou a atenção de políticos pró-negócios, como o senador republicano Lemar Alexander, do Tennessee, que afirmou que irá propor uma legislação proibindo a NLRB de tomar medidas semelhantes contra outras companhias.

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