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BNDES prorroga prazo para LLX pagar empréstimo

Extensão do prazo concedido pelo banco à empresa de logística dá tempo ao processo de reestruturação do grupo X


	Superporto do Açu, da LLX: concluiu o processo de renovação do empréstimo-ponte de R$ 518 milhões com o BNDES no início do mês
 (Divulgação/LLX)

Superporto do Açu, da LLX: concluiu o processo de renovação do empréstimo-ponte de R$ 518 milhões com o BNDES no início do mês (Divulgação/LLX)

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Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2013 às 19h37.

Nova York e Rio - A extensão do prazo concedido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) à LLX, empresa de logística de Eike Batista, dá tempo ao processo de reestruturação do grupo X. "É para dar tempo. Enquanto se faz a transição da aquisição, o banco daria o prazo extra", disse nesta quarta-feira, 25, em Nova York, o presidente do banco, Luciano Coutinho referindo-se ao processo de venda da empresa ao grupo americano EIG.

No início do mês, a LLX concluiu o processo de renovação do empréstimo-ponte de R$ 518 milhões com o BNDES, firmado em fevereiro de 2012. O empréstimo, que vencia em setembro, foi prorrogado por 36 meses. Coutinho ponderou que a extensão de prazo dado a empréstimos-ponte é normal dentro da estrutura do banco e não configura um benefício às empresas de Eike, podendo ocorrer em qualquer operação. "É uma prorrogação, para dar tempo", afirmou.

Em maio, a LLX havia renovado empréstimo-ponte de R$ 467,7 milhões com o Bradesco pelo prazo de 18 meses e vencimento em outubro de 2014. Na época da prorrogação com o BNDES, o presidente da LLX, Marcus Berto, afirmou que a rolagem, "aliada à assinatura de contrato com o Grupo EIG, demonstra a capacidade da LLX de firmar acordos que garantam o suporte financeiro necessário para o desenvolvimento do Superporto do Açu".

Em agosto, o BNDES adiou outro empréstimo-ponte, desta vez para a empresa de construção naval do grupo EBX, no valor de R$ 399,999 milhões, concedido em 2011. O adiamento foi feito para outubro. O empréstimo à OSX foi feito no âmbito do Fundo de Marinha Mercante, e teria garantia bancária e faz parte de um financiamento de longo prazo de R$ 1,344 bilhão, para a montagem do estaleiro de Eike, no município de São João da Barra, no Rio.

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