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BM&FBovespa e Cetip devem apresentar resultados mistos

BM&FBovespa deve registrar volumes de negociação estáveis na comparação anual, enquanto a Cetip deve mostrar resultados mais fortes


	BM&FBovespa: lucro líquido deve ter crescido 5% ante um ano antes, a 291 milhões de reais, pela média das estimativas de cinco analistas
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

BM&FBovespa: lucro líquido deve ter crescido 5% ante um ano antes, a 291 milhões de reais, pela média das estimativas de cinco analistas (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 6 de novembro de 2013 às 07h47.

São Paulo - Os resultados de companhias de bolsas de valores e clearings brasileiras no terceiro trimestre devem apresentar números mistos, com a BM&FBovespa registrando volumes de negociação estáveis na comparação anual, enquanto a Cetip deve mostrar resultados mais fortes, beneficiada por controle de custos e maiores receitas.

As duas empresas divulgam os resultados na quinta-feira após o fechamento do mercado. A BM&FBovespa deve apresentar resultados neutros, segundo analistas, com volumes praticamente estáveis de negociação de ações e derivativos. Os dados são divulgados mensalmente pela bolsa. "Os resultados da BM&FBovespa não devem refletir maiores surpresas, pois as tendências operacionais já são conhecidas", afirmou o Deutsche Bank em relatório.

Com isso, o lucro líquido deve ter crescido 5 por cento ante um ano antes, a 291 milhões de reais, pela média das estimativas de cinco analistas consultados pela Thomson Reuters. As despesas operacionais devem ter subido 7,3 por cento na comparação anual, segundo previsão do Bradesco, o que contribuirá para a queda da margem Ebitda.

Enquanto os resultados da bolsa prometem ser mornos, a Cetip deve apresentar números mais fortes, segundo os analistas. O lucro líquido deve ter crescido 49 por cento na comparação anual, para 94 milhões de reais, impulsionado por eficiente política de controle de despesas, prevê o JPMorgan.

A maior depositária de títulos privados de renda fixa da América Latina deve apresentar crescimento no negócio de registro e custódia de títulos, compensando a retração prevista para o segmento de financiamento de automóveis, causado por menores vendas de carros no período.

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