Black Friday termina com quase 3.000 reclamações
Nesta edição da promoção coletiva, o consumidor pesquisou mais do que comprou, indica levantamento do ReclameAQUI
Luísa Melo
Publicado em 28 de novembro de 2016 às 12h45.
Última atualização em 28 de novembro de 2016 às 16h27.
São Paulo - Nesta edição da Black Friday , o consumidor brasileiro pesquisou mais do que comprou, indica levantamento do ReclameAQUI.
Segundo o estudo, as buscas no site para consultar a reputação de empresas cresceram 26% em relação ao ano passado. O número de queixas registradas, porém, caiu.
Foram 2.912 reclamações das 18h da última quinta-feira (24), quando começaram as ofertas coletivas, até a 0h de sábado (26). Em 2015, o número chegou a 4.400.
Pela segunda vez consecutiva, a loja virtul KaBuM! foi a campeã de reclamações, com 588 registros. Em seguida vem a Americanas.com, com 249 e a Submarino, com 149.
De acordo com a pesquisa do ReclameAQUI, que monitorou o evento em parceria com outras plataformas como Mooba, Precifica, Keyrus e KnowIt!, as promoções foram menos agressivas neste ano.
A empresa avalia que isso aconteceu porque as varejistas já haviam baixado preços nos meses anteriores para tentar contornar a queda na demanda, devido à crise, e manter o ritmo de vendas .
"As lojas ofereceram de 20 a 30% de desconto, mas o consumidor esperava 50 ou 60%, por isso não ficou tão atraído pelas ofertas na Black Friday", afirma o presidente do ReclameAQUI, Maurício Vargas.
O que mais deu problema
Frequente em outras edições da Black Friday, a maquiagem de preços foi apenas o sexto problema mais observado pelos consumidores neste ano e representou 5,4% das queixas.
Entre os produtos, os smartphones foram os maiores alvos de queixas, com 10,2% do total. Eles também foram os itens mais buscados, segundo o ReclameAQUI.
Veja mais: