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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 04h11.
Quando os Rolling Stones partiram na primeira turnê de shows de rock patrocinada da história, em 1981, acreditavam estar dando um dos passos mais arriscados de sua carreira. O que pensariam os fãs? Para justificar "a venda da alma" ao viajar à custa do fabricante de colônias Jovan Musk e amenizar o constrangimento, durante muito tempo Mick Jagger e cia. fizeram declarações à imprensa esclarecendo que não davam a mínima para aquela marca - o importante é que a parceria permitia que os ingressos para os concertos ficassem mais baratos. Na mesma e longínqua década de 80, enquanto os Stones se tornavam um marco para o patrocínio artístico, Michael Jackson consolidava outra modalidade de negócios no showbiz ao emprestar sua imagem e sua música a anúncios da Pepsi. De lá para cá, a parceria entre músicos e marcas se fortaleceu, ganhou múltiplos formatos e aumentou significativamente a participação nas finanças do setor. Trata-se de uma receita especialmente bem-vinda nos dias atuais, quando a indústria do entretenimento ainda aprende a lidar com o poderoso desafio imposto pela internet, em que a música pode circular livre e gratuitamente na facilidade de um clique.
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