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Beechcraft quer cancelar encomenda de aviões à Embraer

A Força Aérea autorizou na semana passada que a Sierra Nevada e a Embraer continuassem trabalhando em um pedido de US$ 428 milhões por 20 aviões de ataque para o Afeganistão

Beechcraft: fabricante de aeronaves afirmou que a decisão da Força Aérea de dar prosseguimento ao contrato de "mal orientada". (Divulgação/Berlin Air Show)
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Da Redação

Publicado em 21 de março de 2013 às 21h35.

Washington - A Beechcraft disse nesta quinta-feira que está processando a Força Aérea dos Estados Unidos para paralisar um polêmico contrato vencido pela fabricante brasileira de aeronaves Embraer e a sua parceira norte-americana, enquanto auditores federais revisam o protesto da Beechcraft contra o contrato.

A Força Aérea autorizou na semana passada que a Sierra Nevada e a Embraer continuassem trabalhando em um pedido de 428 milhões de dólares por 20 aeronaves leves de ataque para o Afeganistão, descartando uma ordem de paralisação emitida após um protesto registrado pela Beechcraft junto à agência de controle de contas do governo dos EUA.

Nesta quinta-feira, a Beechcraft desafiou a decisão da Força Aérea de permitir a continuação do programa ao entrar com um processo na Corte de Reivindicações Federais dos EUA.

A Força Aérea disse que está ciente do processo da Beechcraft, mas continua confiante sobre como se deu a competição, e planeja continuar trabalhando no contrato.

"A Sierra Nevada vai continuar a trabalhar no contrato na ausência de novas orientações jurídicas", disse o porta-voz Ed Gulick.

"A ordem que fez o contrato voltar a valer foi emitida para honrar um compromisso crítico, num momento sensível, para fornecer capacidade de suporte aéreo à Força Aérea Afegã", disse ele.

O processo da Beechcraft nesta quinta-feira é a mais recente ocorrência numa contínua disputa sobre encomendas afegãs por aeronaves --uma disputa que atraiu a ira do governo brasileiro e que pode complicar planos norte-americanos de deixar o Afeganistão em 2014.

A Sierra Nevada, que tem capital fechado, disse que ela e a Embraer estão avançando no Apoio Aéreo Leve (LAS, na sigla em inglês) da Força Aérea dos EUA.


"Entendemos completamente a urgência dessa missão e pretendemos providenciar um produto superior dentro do cronograma", disse a Sierra Nevada em comunicado, acrescentando que o contrato vai sustentar mais de 1.400 postos de trabalho nos EUA.

A Embraer firmou na semana passada acordo de arrendamento de uma instalação em Jacksonville, Flórida, onde planeja montar os 20 A-29 Super Tucanos a serem entregues no Afeganistão.

"Continuaremos a cumprir as nossas obrigações contratuais de apoiar o programa", afirmou a Embraer em nota nesta quinta-feira.

A Força Aérea está se apressando para levar novas aeronaves ao Afeganistão e para treinar pilotos para conduzi-las enquanto as forças norte-americanas se preparam para deixar o país após uma década de guerra.

A Beechcraft emergiu da concordata no mês passado. A fabricante de aeronaves afirmou que a decisão da Força Aérea de dar prosseguimento ao contrato de "mal orientada".

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Washington - A Beechcraft disse nesta quinta-feira que está processando a Força Aérea dos Estados Unidos para paralisar um polêmico contrato vencido pela fabricante brasileira de aeronaves Embraer e a sua parceira norte-americana, enquanto auditores federais revisam o protesto da Beechcraft contra o contrato.

A Força Aérea autorizou na semana passada que a Sierra Nevada e a Embraer continuassem trabalhando em um pedido de 428 milhões de dólares por 20 aeronaves leves de ataque para o Afeganistão, descartando uma ordem de paralisação emitida após um protesto registrado pela Beechcraft junto à agência de controle de contas do governo dos EUA.

Nesta quinta-feira, a Beechcraft desafiou a decisão da Força Aérea de permitir a continuação do programa ao entrar com um processo na Corte de Reivindicações Federais dos EUA.

A Força Aérea disse que está ciente do processo da Beechcraft, mas continua confiante sobre como se deu a competição, e planeja continuar trabalhando no contrato.

"A Sierra Nevada vai continuar a trabalhar no contrato na ausência de novas orientações jurídicas", disse o porta-voz Ed Gulick.

"A ordem que fez o contrato voltar a valer foi emitida para honrar um compromisso crítico, num momento sensível, para fornecer capacidade de suporte aéreo à Força Aérea Afegã", disse ele.

O processo da Beechcraft nesta quinta-feira é a mais recente ocorrência numa contínua disputa sobre encomendas afegãs por aeronaves --uma disputa que atraiu a ira do governo brasileiro e que pode complicar planos norte-americanos de deixar o Afeganistão em 2014.

A Sierra Nevada, que tem capital fechado, disse que ela e a Embraer estão avançando no Apoio Aéreo Leve (LAS, na sigla em inglês) da Força Aérea dos EUA.


"Entendemos completamente a urgência dessa missão e pretendemos providenciar um produto superior dentro do cronograma", disse a Sierra Nevada em comunicado, acrescentando que o contrato vai sustentar mais de 1.400 postos de trabalho nos EUA.

A Embraer firmou na semana passada acordo de arrendamento de uma instalação em Jacksonville, Flórida, onde planeja montar os 20 A-29 Super Tucanos a serem entregues no Afeganistão.

"Continuaremos a cumprir as nossas obrigações contratuais de apoiar o programa", afirmou a Embraer em nota nesta quinta-feira.

A Força Aérea está se apressando para levar novas aeronaves ao Afeganistão e para treinar pilotos para conduzi-las enquanto as forças norte-americanas se preparam para deixar o país após uma década de guerra.

A Beechcraft emergiu da concordata no mês passado. A fabricante de aeronaves afirmou que a decisão da Força Aérea de dar prosseguimento ao contrato de "mal orientada".

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