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BDO fica três vezes menor com saída da Trevisan e se associa à RCS

BDO RCS traça metas para dobrar de tamanho no país e afirma que aquisições estão no radar

Raul Correa Silva, fundador da RCS: executivo será presidente da BDO, no Brasil (Divulgacao)

Raul Correa Silva, fundador da RCS: executivo será presidente da BDO, no Brasil (Divulgacao)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 19 de maio de 2011 às 12h01.

São Paulo – A perda da “antiga Trevisan”, responsável pelas operações da BDO no Brasil, fará com que a consultoria fique três vezes menor no país. Isto porque, no lugar de 18 escritórios e 1.200 funcionários, a BDO passará a contar com a RCS como parceira. Fundada por Raul Correa Silva, a nova associada conta com seis escritórios e 350 funcionários. Juntas, as companhias ocuparão o quinto lugar entre as maiores auditorias do Brasil, mesma posição que a BDO ocupa no mercado mundial.

Para encurtar a distância entre o porte da operação que possuía, e a que terá agora, a BDO quer acelerar o passo. “Nossa meta é  dobrar de tamanho no período de dois anos. Até o fim deste ano, serão dez filiais espalhadas pelo Brasil”, afirmou o executivo, que será o presidente da BDO RCS Auditores Independentes no país.

Mesmo com a expansão programada para os próximos anos, a BDO vai precisar fazer outros investimentos para subir de posição no pódio. Isso porque a KPMG, que comprou as operações da “antiga Trevisan” nesta quarta-feira (23/3), é três vezes maior que a BDO no Brasil – e ocupa a quarta posição no ranking das auditorias. “Estamos abertos a negociações e, se surgirem oportunidades que se encaixem no perfil da BDO, não vamos deixar escapar”, afirmou Silva.

Desde 2004, a BDO mantinha parceria com extinta Trevisan, que representava os negócios da companhia no país. No ano passado, rumores de que a KPMG estaria interessada em comprar as operações da BDO no Brasil fizeram com a companhia buscasse alternativas para se manter no mercado brasileiro. A compra das operações brasileiras da BDO foi antecipada por EXAME em outubro. Na época, o negócio era avaliado em até 150 milhões de reais.

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